Artigo

Educação Ambiental

Devido à ignorância da população de todo o planeta em relação ao meio ambiente, o homem hoje vive o dilema entre desenvolver ou preservar, crescer ou proteger… ou até mesmo unir o útil ao agradável. O que se vê na verdade são pessoas comuns que buscam respostas concretas sobre questões como “efeito estufa”, “aquecimento global”, “desertificação”, dentre outros fenômenos que atraem cada vez mais a curiosidade de muitos.

As questões ambientais deixaram de ser assunto discutido apenas entre ambientalistas, biólogos, entidades e organizações com vistas à proteção ambiental, e passou a ser tema de aulas, palestras, enquetes, programa de TV, e inclusive de conversas informais. E é neste momento que a Educação Ambiental faz falta! Não se pode argumentar sobre o que não se conhece, defender o que não se aprendeu, ajudar a melhorar o que não se entende!

A Educação Ambiental é tão importante, que já em 1972, numa Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, implantaram-se princípios que ainda hoje norteiam o Direito Ambiental. Entre estes princípios, estava o Princípio da Educação Ambiental, que tornava indispensável um trabalho de educação em questões ambientais, com vistas à proteção e melhoramento do meio ambiente. É a parir daí que a Constituição Federal brasileira de 1988 estabeleceu em seu artigo 225, parágrafo 1º, inciso VI “Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”.

O que ainda é necessário e válido é um trabalho de Educação Ambiental que comece desde a infância, induzindo em tempo a importância e a necessidade da preservação do meio ambiente, seja através de medidas como a separação do lixo, reciclagem, economia de água, até mesmo ações simples como não jogar o lixo no chão! Medidas estas que deveriam ser tomadas em escolas, universidades, ambiente de trabalho, dentre outros, e que permeassem todas as fases da vida, sabendo que nunca é tarde para ser ambientalmente educado!