Artigo

No mato sem cachorro, cercados por hienas!

O economista Thomas Sowell, membro sênior do Instituto Hoover na Universidade de Stanford (EUA) certa vez disse que: “A primeira lição da economia é a da escassez: nunca há uma quantidade suficiente de alguma coisa de modo a satisfazer todos que a desejam. Já a primeira lei da política é ignorar a primeira lição da economia.” A política econômica do (des)governo petista tem feito exatamente isso: ignorar as leis econômicas. Pior ainda, como se esse fato em si já não fosse uma grande tragédia, é que as leis econômicas não têm ideologia. Tal qual a Lei da Gravidade, as leis econômicas agem de maneira indistinta sobre todo mundo. Mas, em especial, afetam negativamente os mais pobres. Aqueles que o (des)governo petista e suas mentiras deslavadas dizem querer proteger. Completamente perdido em suas próprias artimanhas e asneiras, o petismo destrói o Brasil, aplicando uma cartilha econômica arcaica, perversa, injusta e burra:ao infringir as leis de mercado (na busca de algum fôlego que lhe permita uma sobrevida política), o petismo agrava ainda mais o cenário econômico brasileiro, prejudicando, repito, os mais pobres. O ajuste fiscal maldito (que nada mais é do que arrocho econômico), os juros estratosféricos, o dólar disparado, e a inflação nas alturas, conduzem-nos ao caos econômico.Mas, apesar disso tudo, o (des)governo petista, continua mentindo ao povo brasileiro e ao invés de controlar seus gastos, e propor uma saída rumo ao crescimento econômico, limita-se tão-somente a aumentar impostos e fabricar ilusões, mentiras e mais mentiras, escândalos e mais escândalos, uns após os outros. Controlar a inflação, mantendo os juros altos (juros altos tira moeda de circulação, e enfraquece a demanda), é rigorosamente aplicar aquela cartilha (tantas vezes rotulada de “neoliberal”, e seguidamente associada à política econômica de FHC) que o petismo criticava e dizia ser coisa que só interessava “aos banqueiros, à grande burguesia,e à elite branca”. Acrescentando logo em seguida:“são esses os exploradores do povo brasileiro!”. Ao propor o ajuste fiscal (sem alternativas para a retomada do crescimento) o (des)governo gera mais desemprego, enfraquece a demanda, e desaquece a economia (já gravemente desaquecida). Tudo isso acarreta o aumento da dívida interna, uma crise de confiança no mercado, queda do Produto Interno Bruto (PIB), e fuga dos investimentos.Também, por causa disso, entre outros fatores, acontece a queda da renda, da produção, e da arrecadação.Portanto, instala-se o caos econômico e social, empobrecendo o País. Para piorar, o Ministério da Fazenda informou recentemente que 72,4 bilhões de reais foram pagos para cobrir as “pedaladas fiscais”. Foram R$ 22,64 bilhões pagos ao FGTS; R$ 30,037 bilhões ao BNDES; R$ 18,190 bilhões ao Banco do Brasil; R$ 1,509 bilhão à Caixa Econômica Federal.Tudo isso para tentar enfraquecer o pedido de impeachment que corre na Câmara. Quanto aos efeitos econômicos, desastrosos, dessa medida… azar do Brasil! O que importa ao PT é manter-se no poder, a qualquer custo. Toda essa dinheirama desembolsada pelo (des)governo petista, inevitavelmente, afetará aquelas tais leis econômicas. Por exemplo: esses R$ 72 bilhões de reais foram sacados da “Conta Única do Tesouro”, uma “poupança”derivada da arrecadação de anos anteriores, criada em 1986, e que serve como “reserva de emergência” para administrar a dívida pública.Entretanto, o endividamento do (des)governo petista, que já era alto, agora, com esse saque, tornou-se elevadíssimo (isso explica o porquê desse dinheiro não ter sido utilizado para evitar as “pedaladas”). Assim, a dívida bruta do país que equivalia a 65,1% do PIB, com as “pedaladas”, se aproximará dos alarmantes 70%! Indo direto ao ponto: estamos no mato sem cachorro, cercados por hienas!