Artigo

Prepare-se para uma nova safra

Caros leitores, dedicarei esta coluna aos vinhos espumantes. O principal motivo é a grande satisfação que tenho em poder trabalhar com produtos de alta qualidade e flanar nossa bandeira do Brasil. Atualmente, estamos entre os melhores produtores de espumantes do mundo, sem nada dever aos grandes “champanhes franceses”, sendo até mesmo igualados a eles. A propósito, gostaria de esclarecer que Champanhe é um vinho espumante produzido na região francesa de Champanhe, e esta denominação de origem controlada segue uma rígida legislação para a manutenção da qualidade e a identificação do produto.

Os espumantes estão classificados em: Brut; Rosé; Demi-Sec e Suave.

Existe muita confusão entre os consumidores quanto à sua classificação, pois temos no mercado produtos similares, mas produzidos de outras maneiras e matérias-primas, caso dos frizantes e lambruscos, na sua maioria, produtos de baixa qualidade, ma s agradável ao paladar pelo índice de açúcar, são bem “docinhos”. Assim como chamar um espumante de Prosecco, pois Prosecco é uma variedade de uva proveniente da Itália, também destinada à produção de espumantes.

No Brasil, os produtores perceberam que o nosso ‘terroir” é perfeito para a produção desta celebrada bebida, e tem arrematado prêmios e importantes Classificações nas degustações ao redor do mundo, sempre entre os melhores.

A maioria dos espumantes é produzido com as variedades de uvas Chardonnay e Pinot Noir e os métodos mais utilizados são o Charmat e o Champenoise, assunto que aprofunadarei na próxima edição.

Esta bebida tem as características perfeitas para o Brasil, principalmente para o nosso Estado, pois se consome a 6ºC, sendo altamente refrescante e ajudar na digestão, devida à sua acidez, harmonizando com quase todos os pratos. É ideal para o acompanhamento de petiscos e pratos à base de frutos-do-mar, ou simplesmente para um tintim para a celebração da vida.

Saúde a todos e bebam com moderação.