Direto do Plenário da Assembleia Legislativa da Bahia
O pequeno expediente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), dessa quarta-feira (14), foi marcado por um minuto de silêncio do plenário em memória do líder espírita e médium Divaldo Franco, falecido, aos 98 anos, em Salvador, nesta terça-feira (13). A homenagem foi solicitada pelo deputado Fabrício Falcão (PC do B), que compartilhou a direção dos trabalhos com o colega Samuel Junior (Republicanos).
Hilton Coelho (Psol) observou que a mobilização dos servidores do Judiciário pela aprovação do PL da categoria tem recebido apoio na Casa. Registrou também sua participação em protestos dos servidores de Candeias e São Francisco do Conde, e a chegada, nesta quinta (15), na Bahia, do deputado Glauber Braga (Psol-RJ).
Leandro de Jesus (PL) manifestou preocupação com a segurança pública, cobrando do governador Jerônimo Rodrigues resposta aos índices apresentados recentemente no Atlas da Violência, onde a Bahia lidera as taxas de homicídios no Brasil. Anunciou também que entrou com ação na Justiça para a suspensão dos pedidos de empréstimos do Executivo.
José de Arimateia (Republicanos) elogiou a perseverança dos servidores do Judiciário, lembrando que projeto da Defensoria Pública foi apreciado na ALBA após intensa mobilização. Também convidou os pares para audiência pública, dia 21 de maio, na Comissão de Meio Ambiente, sobre lei que instituiu cobrança e pagamento de serviços ambientais.
Fabrício Falcão (PC do B) lamentou as mortes do espírita Divaldo Franco, destacando sua obra social, e do ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica, exaltando sua trajetória por uma sociedade mais justa. Contraditou ainda a tese do economista Armínio Fraga para congelar salário-mínimo, apontando o ‘rentismo financeiro’ como principal problema do país.
Samuel Junior (Republicanos) criticou o PT por não assinar o pedido de criação, no Congresso, da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar as fraudes no INSS que lesaram aposentados. Para o deputado, a atitude é indicativo de culpa do partido “no maior esquema de corrupção do país, que já passa de R$ 110 bilhões”.
Olívia Santana (PC do B) rebateu o republicano, argumentando que o golpe contra pensões e aposentadorias acontecem desde os governos dos ex-presidentes Michel Temer e, principalmente, Jair Bolsonaro. Ela também registrou sua participação, pela manhã, na manifestação dos educadores da rede pública de Salvador pelo pagamento do piso nacional.