O cinema na belle époque ilheense: cultura urbana e representações de poder no auge do cacau (1889-1930), autora Mary Lucy Silva Lima

Sinopse[vr1] [extraída diretamente do livro]: “A Belle Époque foi um período da história europeia durante o qual, em face do crescimento da industrialização, a burguesia emergente e a aristocracia remanescente viveram um período de cultura cosmopolita de luxo e prazeres sustentados pelo capitalismo. Essa cultura atingiu diversas cidades das Américas onde o crescimento econômico era notório. No contexto nacional, a Belle Époque Brasileira compreende basicamente o período da República Velha, e teve destaque nas duas regiões mais prósperas do país àquela época: a região cafeeira e a região do ciclo da borracha. Mas além destes, o cacau também foi um dos produtos agrícolas que compuseram a base da economia brasileira neste período – durante o qual essas regiões atingiam o seu apogeu urbanístico. É nesse contexto que nasce também o Cinema enquanto tecnologia e arte, com proliferação de empresas cinematográficas e popularização dessa forma de entretenimento entre todas as classes sociais. A cidade de Ilhéus teve importante participação nesse cenário, principalmente através de empresários pioneiros do Cinema, como João Gaudêncio de Lima e José Nelli, sócios na empresa Nelima Film. Assim, conhecer a história do Cinema no contexto da Belle Époque Ilheense nos permite compreender a origem e as circunstâncias que envolveram tais eventos na região cacaueira, constatando a contribuição da cidade de Ilhéus na formação do Cinema baiano.”
Mary Lucy Silva Lima é natural de Ilhéus (BA), onde reside. Professora, graduada em Filosofia e em História e mestre em História do Atlântico e da Diáspora Africana pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É cofundadora da Banzar Magazine, espeleóloga e cofundadora do Grupo Sul Baiano de Espeleologia (GSBE), educadora ambiental e pesquisadora da História Regional com foco em História de Ilhéus. Atua no projeto Metaverso 2 de Julho, que envolve tecnologias imersivas e a história da Independência da Bahia, sediado no Laboratório de Modelagem e Tecnologias Imersivas (MTILab), na UESC. É neta de João Gaudêncio de Lima, cofundador da Nelima Film e um dos protagonistas da obra.