Artigo

Lixo

A produção dos bens de consumo não tem limites. A população não tem limites para comprar. Comprar mesmo não tendo necessidade de uso. E o que fazer com o lixo? Eis a questão. Jogar em todos os lugares: canais, rios, beira de estradas, em qualquer lugar que achar conveniente (o negócio é livrar do lixo) – é lixo doméstico, lixo hospitalar, lixo eletrônico. Não vamos longe. Vamos tomar como exemplo a nossa cidade de Itabuna. Por aqui tem pátio de reciclagem? Não. Tem lixão. Tem coleta seletiva? Não. Tem lixo misturado que sai das casas e vai direto para o lixão onde dezenas de pessoas convivem desumanamente.

Em que ano estamos? Em que século estamos? Estamos no ano de 2010 e Século XXI. É Século XXI e parece que os seres humanos ainda não evoluíram. Não perceberam que são elos com a natureza e o que fizerem com a natureza estão fazendo a si próprios. Hoje são milhares de toneladas de lixo gerados na cidade e sem um tratamento adequado.

Os canais que seriam para água de chuva viraram canais de esgoto a céu aberto e as pessoas têm o costume de jogar lixo dentro deles o que vem gerar uma série de problemas para a cidade – poluição visual, entupimento dos esgotos, alagamento das avenidas, além do mau cheiro. O saneamento básico é uma ação que precisa ser implementada com urgência na cidade, pois reverterá em qualidade de vida para os cidadãos. Também precisa fazer educação ambiental, disponibilizar coletores em diversos lugares e fazer vigilância para que as pessoas sem educação não sujem tanto a cidade. “Cidade limpa não é a que mais se varre, é a que menos se suja.”

Onde está o Poder Público?