Artigo

Empatia como ferramenta para o bom atendimento

O significado dessa palavra nos leva ao próximo passo num bom atendimento: ter o bom senso de nos colocar no lugar do cliente, entender seus anseios para satisfazer seus interesses. Já imaginou se tivéssemos o poder de adivinhar seus desejos? Seria ótimo. Como não podemos, usaremos a empatia que, em sua essência, significa: tendência a sentir o que sentiria a outra pessoa, caso estivesse no lugar dela, ou seja, todos conhecem aquele dito popular: “pimenta nos olhos dos outros é refresco”. Neste caso a ideia é nos colocar no lugar do cliente. Sendo assim saberemos com mais rapidez os seus desejos e de como gostaria de ser tratado. Não esqueça: quando for atender um cliente, trate-o como você gostaria de ser tratado. A partir do momento em que essa técnica é apurada, você descobre como conhecer melhor o cliente e a ter um domínio total da situação. Essa é a melhor fase na carreira de um profissional do atendimento: onde ele estiver, estará sempre se antecipando aos desejos do cliente. Controlável, invariável, essa frase em relação ao cliente quer dizer que, por mais que você seja treinado e tenha adquirido o dom da empatia, as coisas mudam. Aquilo de que você tinha controle, hoje pode não ter mais, a evolução é uma coisa pujante. Os produtos evoluem, a tecnologia muda e avança para o futuro, sempre, e a cabeça do cliente pode vir a reboque. E você tem que estar apto e sensível em relação a tudo isso. Preocupe-se em acompanhar toda essa evolução dedicando-se aos treinamentos e adquirindo novas técnicas. Surpreenda seu cliente, tenha domínio da situação. Ele estará lhe analisando sempre e se você tem a sua confiança, isso acaba tornando-se um relacionamento de negócio sólido e seguro. Procure estar sempre à frente do seu tempo. Para ilustrar aqui vão algumas dicas extraídas do livro Administração e Marketing de Phlip Kotler que vão aguçar seus sensores para um bom atendimento e empatia.
Distinções de possíveis relacionamentos com os clientes:
1. Básico: o vendedor vende o produto e não faz qualquer acompanhamento pós-venda.

2. Reativo: o vendedor vende o produto e incentiva o cliente a procurá- -lo sempre que tiver algum problema ou dúvida.
3. Confiável: o vendedor liga para o cliente após a venda para verificar se o produto o satisfez ou se houve decepções, pede sugestões para melhorar o produto, o que ajudará a empresa a aperfeiçoar suas ofertas.
4. Proativo: o vendedor ou outra pessoa liga para o cliente de tempos em tempos com sugestões para usar melhor o produto ou para oferecer novos produtos.
5. Parceiro: a empresa trabalha com o cliente continuamente para identificar meios para oferecer melhor valor, melhor serviço, melhor produto. E a pergunta que não quer calar: em qual deles você gostaria de se encaixar? Se autoanalise, veja em que fase você está e até onde quer chegar. Boas vendas e até a próxima.