Artigo

Inovação e Criatividade Como Fatores Motivacionais – XIV

Autoconhecimento, trilha da moti¬vação e sua subjetivada.

O artigo de agosto terminara elen¬cando alguns motivos que nos levam a praticar o autoconhecimento que desenvolve o autodesenvolvimento e a descoberta do que nos motiva. Fala¬mos de falta de comprometimento, não gerar lixo e cumprir o que foi acordado (não mude a reza). Vamos crescer a lis¬ta da trilha da motivação.

4 – Gestores. Cabe aos gestores provocar a motivação por meio de es¬tímulos (favor não confundir com a simples aplicação de técnicas). A au¬toestima precisa ser massageada, os gestores precisam desenvolver em seus ambientes cenários cheios de con¬fiança e, para isso, é preciso: elogiar; incentivar e confiar nas pessoas; esti¬mular os colaboradores a ter orgulho pelo que fazem; reconhecer o trabalho realizado e explicitar esse reconheci¬mento. Um parabéns é uma massa¬gem poderosa no ego; desafiar, pois o desafio ajuda as pessoas a atingir seu padrão de excelência, cada um de nós temos um potencial pronto para ser descoberto; ser solidário com as pesso¬as, reafirmar-lhes o valor como seres humanos que somos; jamais constran¬ger uma pessoa na frente de outra, isso dói e fere a autoestima, estragando re¬lacionamento e destruindo o sistema o clima e a cultura organizacional.

5 – Comunique-se com eficiência. O networking é uma excelente forma de comunicação estratégica, comuni¬cando-nos bem, geramos um ambiente ladeado de segurança e compartilha¬mos responsabilidades, para isso pre¬cisamos: explicitar os resultados em-presariais desejados, se eles não forem comunicados, o rumo que as pessoas devem tomar não será o almejado; ex¬plicitar as recompensas individuais e as coletivas oferecidas pela em empre¬sa em um processo de reconhecimento de esforço despendido; educar, sobre¬tudo pelo exemplo. O exemplo é, indu¬bitavelmente, a forma mais eficaz de educar, e nós, membros sociais, somos educadores, formadores de opinião se¬guidos por muitos; a ação tem que cor¬responder ao discurso, palavras para um lado e as ações para o outro geram uma dissonância cognitiva, uma incoe¬rência que gera desconfiança; compar¬tilhar autoridade, pois delegar tarefa sem compartilhar autoridade é um engano comum nas organizações, isso despreza o comprometimento e abala a autoridade, deve haver cumplicidade no comprometimento.

6 – Aceitação. Quando nos sentimos aceitos, praticamos mais e somos mais produtivos, aprendemos a desenvolver melhor o nosso potencial. Para isso de¬vemos: aceitar a possibilidade e o limite das pessoas, (faço como penso e creio, mas aceito os outros como são); permi¬tir que as pessoas errem e incentivá-las a aprender com os erros, já que a ques-tão crucial não é errar, e sim insistir no erro; respeitar o tempo das pessoas vis¬to que, necessariamente, uma pessoa não é mais ou menos inteligente do que outra, apenas os ritmos são diferentes, não se irrite; dar às pessoas a oportu¬nidade de expressar seus sentimentos.

De forma mais generalizada, tente transformar velhos dogmas em here¬sias, essa técnica é ótima para quebrar paradigmas que insistem em permane¬cer num mundo já globalizado. Outra técnica importante é tentar estimular um ambiente de qualidade, um desafio simples, de objetivos fáceis de serem al¬cançados, que mostram resultados fan¬tásticos na postura dos colaboradores, fazendo com que os mesmos realizem os serviços e aprendam a identificar que a qualidade é a chave para prospecção e retenção de clientes. Se você considera que isso é difícil, lhe darei um peque¬no check-list que prova a natureza fá¬cil dessa mudança no comportamento (fonte: http://migre.me/lwwss): ouvir os que executam as tarefas; dar meios ne¬cessários para a realização; estimular a educação e a cultura; formar na empre¬sa um convívio familiar; ganhar tempo; melhorar a comunicação entre departa-mentos e pessoas; tornar transparente o que parece opaco.

O que motiva a organização mo¬tiva os seus. Empresas que desenvol¬vem projetos como ser a empresa mais limpa; aumentar de produtividade; eliminar o cartão de ponto, decorar o ambiente de trabalho; promover lazer as sextas-feiras no final do expedien¬te; agendar um café com a diretoria; incentivar a visita de familiares; esta¬belecer parcerias; realizar promoções internas fazem com que essas práti¬cas tragam satisfação imediata, coí¬bem ambientes carregados e invocam o prazer do cliente interno em servir bem ao cliente externo.