Artigo

Para Ter basta SER

Conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a CIDADANIA é um DIREITO nato da criatura Humana.

Anteriormente a esta Declaração Universal, nem todas as pessoas eram cidadãs. Haviam direitos para uns que não para todos, enquanto os deveres ou a Lei, a todos se impunha.

Na atualidade, a CIDADANIA do Terceiro Milênio, impõe a Todos uma visão mais abrangente a fim de pensarmos GLOBALMENTE, pois estamos todos conectados, vinculados a tudo que acontece ou poderá vir acontecer.

E tudo Acontece num Clicar de Mouse, numa Velocidade maior que a velocidade da Luz.

Já vimos que uma gripe no México, põe toda a Humanidade em sobressalto.
Assim, a partir de cada um, no exercício da Cidadania (Direitos e Deveres), no contexto da família, bem como no trabalho, na sua comunidade, na sociedade de um modo geral, haveremos de galgar uma consciência mais abrangente desta Cidadania.

Busca-se delinear qual o papel da educação em direitos humanos, e quais as maneiras de se programar, de forma sólida, além dos princípios éticos que o cercam, uma cultura de direitos humanos, em nosso meio e em nossa sociedade.

Existe a necessidade de reconstrução dos direitos humanos, como referencial e paradigma ético que aproxime o direito da moral.

Os direitos civis e políticos hão de ser somados aos direitos sociais, econômicos e culturais, já que não há verdadeira liberdade sem igualdade “Tudo o que acontece no mundo, seja no meu país, na minha cidade ou no meu bairro, acontece comigo. Então eu preciso participar das decisões que interferem na minha vida. Um cidadão com um sentimento ético forte e consciência da cidadania não deixa passar nada, não abre mão desse poder de participação.” Herbert de Souza (Betinho) De forma que, não mais se trata de considerar a cidadania como simples qualidade de gozar direitos políticos, mas sim de aferir-lhe um núcleo mínimo e irredutível de direitos (fundamentais) que devem se impor, obrigatoriamente, à ação dos poderes públicos.

Vestir a camisa de cidadão, então, é ter consciência dos direitos e deveres constitucionalmente estabelecidos e participar ativamente de todas as questões que envolvem o âmbito de sua comunidade, não se calando diante do mais forte nem subjugando o mais fraco.

Sendo inconcebível separar o valor liberdade (direitos civis e políticos) do valor igualdade (direitos sociais, econômicos e culturais).

A educação em direitos humanos deve dar-se de uma forma tal que os princípios éticos fundamentais que o cercam, sejam naturais para todos nós, membros da coletividade.