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GRIPE A

A influenza, nome científico para a gripe, é uma doença causada por vírus, organismos microscópicos causadores de doenças. É uma enfermidade que ataca o aparelho respiratório e tem um caráter agudo pois ela perdura por alguns dias, evoluindo para a cura ou o óbito. Há uma infinidade de vírus causadores da gripe e eles têm uma característica importante – a de estar constantemente mudando de forma (mutação).

Como é impossível produzir uma vacina a partir de todos os vírus, pois eles estão sempre em mutação, prepara-se uma vacina com os vírus mais comuns e de maior virulência. Daí, alguns idosos, embora vacinados, contraem gripe.

A pandemia mais famosa foi a gripe espanhola que ocorreu após o fim da Primeira Guerra Mundial e vitimou milhares de pessoas, inclusive o Presidente Rodrigues Alves. Como os vírus baixam as defesas dos pacientes, as bactérias, se aproveitando dessa situação, invadem os pulmões causando pneumonias aumentando a mortalidade.

A sua transmissão ocorre de pessoa a pessoa através da tosse, do espirro e das secreções respiratórias que ficam flutuando no ambiente. O paciente apresenta febre, tosse, dor de garganta, dores musculares, coriza.

Disso se depreende que os sintomas da gripe comum e da gripe A (H1N1) são semelhantes. O diagnóstico para diferenciar é colhendo secreções do nariz e da garganta e examinando-as em laboratório a fim de confirmar ou não a presença do vírus A (H1N1).

Se o quadro clínico evolui para cansaço ou dificuldade respiratória deve-se internar o paciente. Nas crianças observa-se as narinas abrindo e fechando e movimentos no tórax que os médicos chamam de tiragem intercostal.

Nos casos mais avançados, elas apresentam desidratação e toxemia, traduzindo um quadro grave. Nos adultos, além da febre e tosse, eles se queixam de dificuldade para respirar.

Com o doente já hospitalizado, se procederá a coleta das secreções do nariz e da garganta para exame laboratorial. A hidratação, a medicação de suporte e o antiviral serão prescritos.

Há as pessoas que estão entre o grupo de risco como crianças menores de dois anos, idosos, gestantes, diabéticos, cardiopatas, renais crônicos e portadores de HIV, de anemia falciforme e de câncer.

No passado, como já foi relatado, a mortalidade por pandemias de gripe era alta devido às complicações. As pessoas iam ao óbito provocado pelas pneumonias, principalmente. Outra gripe famosa foi a Asiática ocorrida na década de cinqüenta. Entretanto, já havia os ntibióticos para tratar as pneumonias.

Evitar as aglomerações a fim de que a doença não se espalhe é contraproducente haja vista as dificuldades que trarão para as populações. As pessoas precisam sair de suas residências para trabalhar, se divertir, fazer compras para que a cadeia da produção econômica não seja prejudicada e traga prejuízos às próprias pessoas. Algumas medidas já vêm sendo implementadas como a lavagem das mãos e o uso de máscaras.

O que ocorreu com a gripe espanhola não ocorrerá de novo. Vacinas e antivirais já existem e os antibióticos para o tratamento das complicações.