Artigo

A Vacina!

O título deste nosso artigo remete a uma metáfora importante num processo onde geralmente, a criança manifesta repudia no momento em que os pais cumprem o seu papel de cuidados com a sua prole. Naquele momento há um sofrimento eminente, onde a criança manifesta o manifesta com choro, medo e outros sentimentos. Para os pais que vêm àquela cena, fica a imagem de muito estresse, é de corta o coração, mas em seguida vem a certeza de que num futuro próximo, esse choro vai se transforma em vitalidade imunizada.

Uma pesquisa feita em uma cidade mineira apontou que ¾ dos jovens reclamavam da falta de diversão. Nesta mesma cidade esgotos são jogados in natura dentro de córregos. Nem mesmo entre os adultos houve reclamações por falta de tratamento dos efluentes. Sabemos que os investimentos feitos em saneamento básico e tratamento de esgoto são os mais eficazes no combate de mortalidade infantil. Em conversa informal com amigo e artista Fernando Caldas descobri que numa pesquisa realizada em Itabuna, os jovens conseguem apontar o nome de mais de mil e duzentos bares e nenhuma biblioteca.

Claudio de Moura Castro (VEJA p. 26 ed. 2132), em sua coluna, afirma “O povo diz o que quer, o governante executa”. O maior desafio de um governante é fazer políticas que tragam progressos a médio e longo prazo, mas como fazer isso sem perder a popularidade? Como resolver o conflito daquilo que as pessoas desejam, por necessariamente, pelo que elas precisam?

É o momento de cada um de nós buscarmos governantes estadistas, pessoas de administrações notáveis. Claudio de M. Castro também diz em sua coluna que “a história classifica como estadista aqueles que perceberam as reais necessidades do país, assumiram os riscos da impopularidade num curto prazo, mas souberam vender suas idéias com sucesso”. Além de concordarmos, a nossa veia publicitária e agora também administrativa pede a criação de uma campanha institucional denominada “A Vacina” com uma teoria simples: sensibilidade; comprometimento; liderança; credibilidade; visão e coragem.

Como não adianta colocar um anúncio “Precisa-se de um Estadista” torcemos para que homens como José Maria da Silva Paranhos o nosso Barão do Rio Branco lembrado por sua visão ampla, espírito pacífico e patriótico que demonstrou em suas atividades de pacificação das relações exteriores com os povos e governos sul americanos sejam um pouco mais comuns no cenário político governamental das nossas queridas cidades, dos nossos queridos estados; do nosso querido País.