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Tudo pelo social

Está saindo do forno uma análise dos dados do Programa Nacional de Amostragem Domiciliar, o Pnad. A análise, feita pelo respeitável mostra os avanços sociais na Bahia entre os anos de 2006 e 2008, em áreas como rede de abastecimento de água, saneamento básico e energia elétrica a residências com televisão, geladeira e acesso ao computador.

De acordo com o Pnad, o número de domicílios atendidos por rede de abastecimento de água aumentou de 75,1% em 2005 para 79,6% em 2008. A cobertura domiciliar de rede de esgoto subiu de 52,1% em 2006 para 57,3% em 2008. O percentual de residências com energia elétrica saltou de 92,8% em 2006 para 95,7% em 2008.

A ampliação do acesso a água, esgoto e energia elétrica trouxe outros benefícios que resultam na melhoria da qualidade de vida. O numero de domicílios com que contam com geladeira saltou de 68,7% em 2006 para 77,8% em 2008. Os aparelhos de televisão estavam presentes em 80,6% dos lares em 2006. Em 2008, esse número chegou a 89,8%.

Os domicílios com computador quase dobraram, passando de 8,5% em 2005 para 17,3% em 2008.

Trata-se, inegavelmente de uma boa notícia, que reforça o acerto do governador da Bahia, Jaques Wagner, em priorizar ações que ampliem o acesso redes de água, esgoto e energia elétrica.

A adoção de políticas públicas em parceria com o Governo Federal está fazendo com que milhares de famílias baianas, notadamente nas pequenas e médias cidades do interior e das zonas rurais, passem a contar com esses serviços básicos.

Um dos exemplos dessa política é o Programa Água para Todos, que tem como meta levar água em quantidade e qualidade para 95% dos baianos que vivem na zona urbana e 65% dos que vivem na zona rural, beneficiando 3,5 milhões de baianos.

Um programa que alcança todos os pontos da Bahia e que até 2010 terá investimentos de R$ 2,1 bilhões significa uma mudança de paradigma, já que é voz corrente que “obra feita embaixo da terra não dá voto”, o que sempre resultou na execução das chamadas obras faraônicas, que não tem o mesmo impacto social de um investimento maciço em água e esgoto.

Entre construir um viaduto, ainda que necessário, e levar água e esgoto para milhares de famílias o governante com compromisso popular deve ficar com a segunda opção. É o que vem ocorrendo na Bahia, onde além dos investimentos em água, esgoto e energia elétrica, estão em andamento projetos importantes nas áreas de educação (como o Todos pela Alfabetização), saúde e segurança pública.

O resultado dessas ações nem sempre é imediato, mas é duradouro.

Uma população que tem acesso a serviços básicos, alfabetizada e que dispõe de um sistema de saúde pública eficiente, ganha em qualidade de vida.

Os dados do Programa Nacional de Amostragem Domiciliar revelam que “Bahia de Todos Nós” não é apenas uma frase de efeito, mas começa ganhar contornos de realidade, num estado que durante décadas foi de poucos, enquanto a esmagadora maioria vivia na mais completa exclusão.

Ainda há muito a ser feito, um longo caminho a ser percorrido, mas é inegável que se esteja fazendo, caminhando, seguindo em frente na direção de uma Bahia menos desigual e com oportunidades para todos.