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Mais divisões territoriais

A Bahia que se cuide já tentaram criar o estado de Santa Cruz, com o apoio de ex-prefeito Fernando Gomes, dito Fernando Cuma, de Itabuna, e agora está mais vivo do pensam o projeto de criar por decreto legislativo o estado de São Francisco, com rica soja e os minérios do sudoeste baiano.

Os parlamentares, em especial os senadores, aplicam régua e compasso no mapa do Brasil. A intenção é criar mais 11 Estados e 4 territórios. O Pará, por exemplo, será retalhado para que surjam os Estados de Carajás e Tapajós, ambos já aprovados e com plebiscito para dentro de seis meses.

Na justificativa de tais propostas fulgura a necessidade melhorar as condições de vida das populações. Na realidade, os novos Estados já nascem no vermelho. O governo federal tem de sustentáculos. Assim. Assim aconteceu com o Estado de Tocantins, subsidiado como o dinheiro público durante dez anos, até se equlibrar com as suas pernas.

No fundo, os parlamentares visualizam mais empregos para as atividades rendosas que é a política, serão palácio de mais de governo, mais cerimônias, mais altos cargos estaduais e federais, mais assembléias legislativas, mais representantes no Senado e na Câmara, mais corrupção. Todos com imunidades, despesas pagas, os mais sedutores salários líquidos de sua especialidade, no mundo.

E nessa Fé – e nessa faina de gastos serão naturalmente imitadas pela Câmara. Dinheiro É o que parece não faltar, O impostômetro fixado na fachada de um prédio em São Paulo registra de ano para ano para ano para maiores informações de arrecadação tributária.

Nesse andor, ou entraremos todo na política de garra à mostra, ou seremos escravizados de vez para manter a malta dos políticos. As divisões territoriais projetadas me fazem lembrar Jorge Calmon, ele tinha o culto da baianidade. Quando divulgaram o do Estado de Santa Cruz, o brioso jornalista que tanto prezava o convívio virou guerreiro.

A ira voltou-se com o projetado Estado de São Francisco.