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Degraus do Sucesso! – Parte 2

O aspecto inicial foi concluído com a citação dos degraus principais para alcançarmos a evolução humana, uma escada que, a rigor, não teria a parte mais alta, isto é, o seu topo , porque entendo como se estivéssemos no pressuposto de que os vencedores do amanhã são aqueles que alcançam os degraus mais superiores da sua escada, porém não chegarão jamais ao seu final, haja vista que o Supremo Criador do Universo, nosso poderoso Deus, normalmente nos mostrará novos degraus, constituídos num eterno subir, contudo, num mesmo caminho, o caminho da retidão, da fé e da esperança, do trabalho e da honestidade, portanto uma escada imaginariamente individual, estritamente particular, mas sem fim real, em razão de ser um caminho infinito, infindável, de distância e altura ilimitadas, ainda que nós, criaturas humanas sejamos seres finitos, transitórios e limitados.

Ademais, como entes criados por Deus, quando alcançarmos o mais alto degrau imaginário de nossa escada, o seu cimo, veremos que há muito mais caminho a trilhar, mais alturas para serem alcançadas, porque o Criador, como se nos desse um prêmio, abrir-nos-á o horizonte de novas trajetórias.

Na caminhada é comum recebermos votos ou desejos de boa sorte e acredito que ninguém, de sã consciência, possa almejar-nos o encontro do azar.

Para termos êxito em nossa subida, precisamos ter auto-estima e autoconfiança fortes e acreditarmos na nossa efetiva capacidade e imaginarmos o nosso primeiro degrau como sendo a representação do fracasso, pois no vigor da força inicial, nosso espírito não admitirá insucesso, malogro ou frustração e, por certo, impulsionar-nos-á, com facilidade, a transpor os obstáculos que possam impedir a subida, a dificultar o trajeto. Para alcançar nosso propósito, não temos que acreditar na necessidade de ter sorte, pois este conceito pode levar à prática de desatinos por parte de quem se possa julgar “desafortunado”.

Nossa cultura social ou popular nos pode levar à crença de que há sorte, seja ela boa ou má. A boa seria aquela que nos beneficie, enquanto a má sorte corresponderia ao azar, à interrupção da subida, à parada definitiva no fracasso.

Num estudo gerontológico, podemos admitir que a humanidade está subordinada, em relação ao sucesso, à excelência, a duas curvas opostas: uma superior, para vencedores, aqueles que alcançam o topo da sua escada, e outra, inferior, para perdedores, aqueles que mesmo fazendo um real esforço, não logram sair de onde estão.

A título informativo, registramos que , no grau de normalidade, apenas menos de 10% das pessoas seguem a curva superior, enquanto o restante, por falta de auto-motivação, de compreensão e desenvolvimento das aptidões, dos dons, das habilidades e dos talentos, com que foram agraciados pelo Geômetra, subordinam-se à curva inferior Voltaremos sobre o assunto.