Artigo

Um bom candidato para dirigir a OAB/Bahia

Três chapas concorrem às eleições para o Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção da Bahia. Aprendendo com o TSE – Tribunal Superior Eleitoral, três “fichas limpas”. três profissionais honrados, jovens, competentes, o que vem tornar difícil a escolha: em quem votar então?

Certamente que existem critérios orientadores para uma boa escolha, critérios e parâmetros que conduzam a uma determinação segura no momento de por o voto na urna. Voto que, efetivamente, há de ser bem pensado, considerando que nossos destinos profissionais vão depender desse voto nos próximos anos.

A nossa chapada “DIGNIDADE E JUVENTUDE”, que tem como candidato a presidente Maurício Góes e Góes, 75, levará a sério a preocupação com os direitos e deveres profissionais, quase sempre esquecidos nos últimos tempos, chegando a ponto de sofrerem os advogados verdadeiras grosserias e maus tratos nos balções dos cartórios por parte dos serventuários, que chegam a pegar nas mãos do profissional para imprimir força sobre os aparelhos de furar papéis, como se seus cativos e subordinados fossem.

Até a educação doméstica ausentou-se dos serviços judiciários de Primeiro Grau, escancaradamente. É imperioso o restabelecimento do respeito ao profissional da advocacia, cumprindo que se esqueça a política partidária para que a OAB possa lançar sua força em favor do exercício profissional, do advogado.

De modo ilegal e mesmo grosseiro. os advogados encontram-se impedidos de ingressar nos recintos dos Cartórios, procedimento frontalmente contrário à lei, a qual lhes assegura o direito de transpor os cancelos de quaisquer juízos e tribunais, bem como ingressar e sair do local respectivo, ainda quem nas audiências, sem pedir licença (deve-se pedir licença por educação), de mais, falar em pé ou sentado.

O advogado enfrenta exatamente na sua labuta diária, o contrário, encontrando – se impedido de ingressar nos recintos dos cartórios, proibidos de falar com os juízes, (instalados em suas torres de marfim), implorando desesperadamente para ter vista de autos e, muitas vezes recebendo informações inverídicas que são levadas aos descrentes clientes.

Além de tudo isso, com frequência, o advogado espera 30/40 minutos para ser atendido, mesmo sendo portador de preferência no atendimento, pois está despenhado um “múnus ”público em sua atividade privada.

De outra parte impende que se lute pela verdadeira independência do Judiciário, que vemos funcionar inteiramente dependente do Executivo, como se parte deste fora posto que até para a nomeação de juízes e de serventuários tem que contar com a boa vontade para liberação de verbas pelo Executivo.

A nossa chapa “DIGNIDADE E JUVENTUDE” compromete-se a lutar e alcançar nossa a correção de todas as distorções de ilegalidades apontadas, fazendo retornar em favor do advogado e da advocacia, a dignidade aviltada bem assim trazer para o Judiciário o lugar merecido pregado, por Montesquieu, até porque do seu bom funcionamento e do seu respeito funcionamento, dependemos, como depende toda a sociedade.

Não nos esqueçamos da necessidade de juma Comissão do Transporte Público e do Acompanhamento do Ensino jurídico, exigindo a criação efetiva de uma cadeira de prática jurídica, com visitas aos juizados e tribunais.

Confiemos na DIGNIDADE E JUVENTUDE e assim estaremos confiantes na dignidade e na justiça. Devem observar as prerrogativas do advogado, sem deixar de punir os maus profissionais e mais, lutar pela boa qualificação, doensino jurídico no Brasil.