Artigo

ETILISTA

Tu que vives nos bares da vida,
E te afogas em várias cervejas,
Não percebes que a vida que passa,
Rouba tudo o que tens em peleja?

Se te acordas a tempo, te digo,
Vais viver bem melhor se assim,
Não te sintas tristonho por isto,
Na saúde tu não porás fim.

Preservar o que tens é o que vale,
A saúde, a beleza, enfim,
Se tu inchas teus olhos tão lindos,
Como vais, tu, olhar para mim?

Não te jogues tão fora, conserve,
Tua simpatia que é tão intensa,
E fazer infeliz pra que serve,
Quem te ama, te quer, e em ti pensa?