Alergias

O pequeno Pedro, sempre que bebia leite, sentia cólicas e diarréias até que o pediatra diagnosticou alergia ao leite de vaca. Algumas pessoas não possuem a lactase, uma enzima que possibilita o metabolismo do leite, dando condições para que o alimento seja absorvido. Jose receava a primavera, pois era a época do ano em que lhe aparecia a rinite, que tantos transtornos lhe traziam. Joaquim toda vez que comia chocolate inchava-lhe os lábios e surgia- -lhe uma coceira no corpo. Esses são alguns exemplos de alergias que causam ausências ao trabalho ou à escola.

As alergias se apresentam de diversas faces tais como: cólicas abdominais, espirros, dor de garganta, tosse, dispnéia, manchas avermelhadas na pele, prurido etc. Quando o alérgico ou atópico entra em contato com o alérgeno – substância que provoca a alergia – o seu sistema imunológico é ativado e lança na corrente sanguínea a histamina, a substância que vai causar um ou mais daqueles sintomas, podendo até ocorrer edema da glote e óbito. È o choque anafilático.

Com a maior oferta de alimentos industrializados, aumentou o número de pessoas alérgicas. Igualmente, muitos pacientes têm desenvolvido alergias com o uso de medicamentos. Os mais alergênicos são as penicilinas, a dipirona e a metoclopramida. Saber se um paciente é alérgico a um medicamento é difícil, pois não há um teste inócuo sem pôr a vida em risco. Pingar uma gota de solução do fármaco no olho ou escarificar a pele para testar alergia é contra-indicado.

O tratamento seria evitar entrar em contato com o alérgeno. Mas como evitar que o atópico não aspire o pólen das flores em plena primavera? Na falta de ar ou dispnéia, se utilizaria broncodilatadores e corticoides, nas manifestações abdominais e da pele, usar anti- histamínicos. Algumas mães, preocupadas pelo intenso prurido que lhe acomete o filho, retorna várias vezes ao consultório médico. Entretanto, é necessário dar tempo para que a medicação faça efeito e isso só se alcança nas primeiras 48 horas de iniciado o tratamento.