Ceticismo Contemporâneo

Com o passar das décadas e séculos a descrença, não necessariamente religiosa, mas, o ceticismo em geral e, principalmente, interpessoal. Com a fomentação de um sistema capitalista, somado a uma coletividade cada vez mais competitiva de espírito e incautos por comodidade.

A falta de confiança em outrem e no ambiente em que o ser habita é retratada constantemente em cada noticiário e nos principais veículos de comunicação. Essa condição já difundida no homem é visível tanto nas matérias criminais, de forma mais objetiva para nós, mas, como, também, de forma subjetiva, com a competitividade das grandes multinacionais.

Para tanto, as modalidades de ceticismo vêm crescendo a cada período e para cada nova situação e contexto são atribuídos novas nomenclaturas como Pseudo-ceticismo, a saber: Este característico de partidários fanáticos e ufanistas, marcada pelo tentame de desqualificar proponentes de novas ideias taxando-os de “pseudo-cientistas” ou “promotores”, ou seja, a tendência de negar, ao invés de duvidar. Outro exemplo é o ceticismo cientifico ou empírico, a dizer: comum no campo da ciência e de seus operadores, na qual, estes tentam a confiabilidade de certos tipos de afirmações, submetendo-os a uma investigação sistemática usando alguma forma de método científico.

Porém, com o avanço tecnológico e os meios de comunicação é possível e visível uma globalização das informações e um progresso em discussões e debates, tanto casuais ou organizacionais. E apesar do ceticismo envolver o uso do método científico e do pensamento crítico, isto não necessariamente significa que os céticos usem estas ferramentas constantemente.

Por fim, é importante compreendermos, que tanto o cético quanto o incauto são estados que o ser humano deve ser preocupar, pois ambos “caminham” lado a lado. Para tanto, é imprescindível que busquemos o conhecimento e trabalhemos o ideal de respeito multo para não chegarmos a ser intolerantes e injustos, como, também, marionetes do sistema cartesiano social.