Artigo

Inovação e Criatividade Como Fatores Motivacionais – X. Mecanismos de Defesa.

A fórmula do autodesenvolvimento é encontrar o significado que representa seu trabalho em sua vida. Esse foi o último parágrafo do artigo IX sobre os mecanismos de defesa, na sequência dos artigos Inovação e Criatividade Como Fatores Motivacionais que, inclusive, peço desculpas, foi colocado como XI na edição de abril.

Antes de adentrarmos em mais peculiaridades do autodesenvolvimento, gostaria de falar um pouco sobre competências pessoais e competências empresariais. A primeira relaciona as habilidades relativas ao comportamento e prática possuídos por um profissional que o tornam mais capaz de aplicar, de forma efetiva, seus conhecimentos funcionais e técnicos ao cotidiano de suas atividades. A segunda são habilidades relacionadas à obtenção do sucesso e ao alcance de objetivo de uma organização, dentre tais podemos destacar: a capacidade de estabelecer estratégias empresariais, o planejamento estratégico, a análise de mercado e a ética nas ações da empresa. Para ficar bem clara essa analogia, é importante saber que a segunda não acontece sem que a primeira já esteja estabelecida na personalidade do profissional. Isso é importante porque – caso o profissional não desenvolva suas habilidades relativas àquilo que gosta de fazer – com certeza ele vai acabar fazendo algo de que não gosta. Aí, tudo passa a ser enfadonho e ele poderá comprometer sua carreira para o resto da vida. Por isso a importância dos estudos, dos aperfeiçoamentos técnico e cognitivo como base para que se entenda o autodesenvolvimento. O autodesenvolvimento tem tudo a ver com motivação, mas é assim: muitas vezes, para nos fazermos entender, temos que mostrar um caminho bem mais amplo, o que pode parecer complicado no início. Mas, depois, as peças vão se encaixando como um quebra- -cabeça que vai pegando forma, a ansiedade vai diminuindo e o processo cognitivo se estabelece. Motivação é uma atitude, a pergunta é: “As pessoas ficam motivadas porque têm sucesso, ou têm sucesso porque são motivadas?” Os grandes teóricos dizem que é preciso ter motivação para alcançar suas metas. E os especialistas afirmam que uma meta alcançada não motiva mais. A resposta para todo esse caldeirão de teorias é que, para manter o que conquistou, você precisa continuar motivado, mas como conseguir isso? A resposta para isso tem muito a ver com o início do nosso artigo: se você não se capacita, não testa, não prova e não descobre o que quer, sendo assim não descobrirá sua competência essencial, porque não terá a chance de desenvolver suas habilidades natas nas profissões e empresas que lhe interessem com performances elevadas. Isso é o significado de fazer o que gosta e, consequentemente, ser feliz, gerando situações de autodesenvolvimento. Trocando em miúdos, características como capacidade de observação (grandes negociadores), saber ouvir (melhores vendedores), a visão (dos empreendedores), o carisma (dos líderes), o sorriso, flexibilidade, empatia, ginga, drible, sonoridade, intelecto, a oratória, senso de humor… são habilidades que podem ser desenvolvidas, mas que são naturais em algumas pessoas. Quem construir suas carreiras com base nessas características terá melhores condições de desenvolver seus talentos, se manter motivado, ter os melhores empregos, reconhecimento e – por que não? – mais dinheiro.

Para fechar esse artigo, faço uma indagação: qual o significado do seu trabalho para você? Vai pensando que até nosso próximo encontro falaremos mais a respeito.