Artigo

Inovação e Criatividade Como Fatores Motivacionais – XIII

O artigo de julho terminara dizendo que o mais importante nisso tudo é entender que conhecer a si própria não é uma tarefa trivial, muito menos um produto acabado, é um processo que não termina nunca e a nossa predisposição para a busca deve ser constante, e aqui continuamos com o tema do artigo de hoje: Autoconhecimento, trilha para a motivação, e sua subjetividade.

Essa trilha para a motivação parte do pressuposto do querer mudar, temos que ter vontade de fazê–lo, caso contrário entramos na já conhecida, incompetência treinada. Além disso, temos que reconhecer que pouco sabemos sobre nós mesmos. Adoramos avaliar os outros, criando na gente uma espécie de referência para chegarmos às conclusões.

Mas será que conhecemos a fundo esse modelo, essa referência, admitimos nossas falhas, erros?

A subjetividade do autoconhecimento torna tudo muito abstrato, difícil de entender a natureza das coisas, ou seja, ele tem que ser sentido, vivenciado, tudo isso o camufla, mas é possível descobri-lo, e essa descoberta é feita pela vida a fora. O legal nisso tudo é que a busca pelo autoconhecimento o leva a o autodesenvolvimento. Esses dois sentimentos, juntos, permitirão que entendamos nossas motivações e as dos outros e, a partir daí consigamos contribuir para um ambiente mais motivador na organização que trabalhamos. Descubra o que te motiva e avalie se essa descoberta é compatível com o seu trabalho! Toda essa descoberta nos fará sentir mais motivado para realizar nosso trabalho, ganha você, ganha a empresa criando uma relação de expectativas de satisfação de necessidades de ambos os lados. Quando você encontra significado no trabalho, tudo se transforma e então, como num passe de mágica, passamos a nos sentir motivados a realizá-lo.

A melhor dica para conseguir chegar ao ponto fundamental da busca pela motivação no nosso trabalho (o autoconhecimento vs autodesenvolvimento) é você saber como se livrar das coisas que atrapalham essa descoberta, vamos lá:

1 – Falta de comprometimento. É comum vermos pessoas apreçadas tendo que fazer das tripas, coração para poder fazer uma tarefa a tempo do prometido. É como se trabalhássemos na proporção inversa do tempo em que tudo é deixado pra última hora. Isso nos condiciona a não planejar, a não checar se o tempo é satisfatório, essa tensão destoa os nossos sentidos, com um tempo passamos a nos sentir estafados e com muita fadiga, indicadores naturais de uma condição difícil de ser motivadora.

2 – Não gere lixo. É comum pessoas e empresas não se preocuparem com esse tema, a metáfora é boa e abrange não só o físico como o abstrato, geramos lixo comum que entulha as ruas, bueiro e lixões, bem como criamos condições nos trabalhos em que os cacos de tarefas e coisas que não terminamos, se acumulam em lixões desordenados que não sabemos por onde começar para resolvê-los.

3 – Cumpra o que foi acertado – uso um jargão interessante com as pessoas que me relaciono “o acordado não é caro”. Não deixe a falta de comprometimento imperar nas suas ações e demandas diárias, é comum numa empresa, as pessoas não cumprir prazos, normas, procedimentos e até mesmo cláusulas contratuais. É importante lembrar que isso custa muito dinheiro e deixa os relacionamentos em frangalhos, deteriorando o clima e a cultura organizacional das empresas.

No próximo artigo vamos crescer esta lista. Até lá.