Artigo

Pasadenas à vontade

A refinaria de Pasadenas, compra desastrosa da Petrobrás pela qual a presidente Dilma, presidente do conselho da empresa, naturalmente não tem culpa, brota como erva daninha em vários lugares. A oligarquia maranhense merecia uma – e teve (ou terá), em Bacabeira, no entorno de São Luís.

Anunciada com aquela pompa e circunstância típicas do PT, recebeu de estalo R$ 1,6 bi para a costura do projeto de terraplenagem e outras medidas iniciais. Dia desses uma comissão de deputados foi visitar o canteiro. Encontrou terreno baldio.

Prevista para operar a partir de 2016, a Pasadenas de Bacabeira entrou no rol das obras em avaliação pela Petrobrás que precisa conter gastos se quiser sobreviver. Longe vai o dia em que,, na farra eleitoreira do lançamento, a governadora Roseana Sarney aparecia em foto, a
empunhar um microfone, entre ministro Edson Lobão e Paulo Roberto Costa., este preso na Operação Lava Jato.

Em Pernambuco, a refinaria Abreu e Lima teve mais sorte, embora até hoje ressinta do dinheiro venezuelano de Hugo Chavez, que jamais se materializou. O metrô de Curitiba espera também com paciência de Jó, o aporte financeiro da União.

Quanto aos superfaturamentos, há quem ainda insista na apuração. É querer demais. Senhor cidadão, acaso ainda ignora que o Tribunal de Contas da União (TCU) isentou a doutora Dilma e o seu colegiado na Petrobrás? Estão blindados.

O governo de Israel (território menor do que Sergipe) considerou-nos um “anão diplomático”. País grande, país mais rico do que aparenta, país dos desperdícios, o Brasil não se dá o respeito. Submete-se em sua politica externa à vontade de ditadores de meia tigela.

Discordo do funcionário israelense que nos chamou de “anão diplomático”. Fomos gigantes da época de Rio Branco, mas os homens passam. Também não vejo grandeza num país que ajudamos a fundar (Chanceler Osvaldo Aranha) e se mostra incapaz de impor a paz ao vizinho palestino sem matar crianças.