Artigo

Família – Formadora de valores humanos e cristãos

De 08 a 15 de agosto comemoramos a Semana Nacional da Família de 2012. Mo¬mento de refletirmos sobre os rumos que estamos escolhendo para as nossas famí¬lias. Desde a semeadura dos valores na in¬fância, a orientação na formação do discer¬nimento e senso crítico na adolescência, a preocupação com o caráter preventivo de um namoro consciente na juventude, o desenvolvimento da tolerância e do perdão no casamento maduro, o compromisso na educação moral e formação espiritual dos filhos. A família precisa ser o resultado da união de pessoas vocacionadas para o ma¬trimônio, e não mero descuido de quem se encontrou por acaso e resolveu fazer sexo irresponsável.

Vivemos um momento delicado da família, em que a preocupação individu¬alista com a satisfação do “eu” soterra a possibilidade de felicidade do “nós”. A “construção familiar” acaba sendo consi¬derada de forma leviana, sem os devidos cuidados que um grande empreendimen¬to requer. Não se avaliam os investimen¬tos necessários: os custos, a mão de obra especializada, a inspeção de rotina, os treinamentos simulados para os casos de incêndio, a seguradora… Tudo isso fica esquecido quando deveria ser computado para o sucesso da obra a ser edificada.

O Senhor Deus poderia ter surgido en¬tre nós de muitas formas, mas fez questão de nascer no seio de uma família. Seus pais o amaram e ensinaram as primeiras lições, principalmente com seus exemplos de vida. Filho costuma seguir o exemplo dos pais, e é exatamente por isso que os pais precisam estar preparados para os desafios da atualidade, que nos predis¬põem ao egoísmo, hedonismo e consumis¬mo, principalmente. Os pais não precisam ser perfeitos, podem ter defeitos e ainda assim serão bem aproveitáveis, desde que se amem e se respeitem. Família que se preza tem o direito de viver sem opressão, sem vício, sem violência.

Nesses dias, vamos refletir acerca da¬quilo que nos serve enquanto inseridos num contexto familiar. Será que o divór¬cio nos satisfaz? As agressões mútuas convêm? As bebedeiras e uso de entorpe¬centes são aceitáveis? O adultério combi¬na conosco? Se respondemos não a essas perguntas é porque ainda temos o bom senso de perceber que a família é impor¬tante, imprescindível, sagrada. Não pode ser tratada de uma forma qualquer. Pre¬cisa ser preservada de vícios, desamor e desrespeito.

Podemos buscar a santidade exerci¬tando nosso papel familiar, aprendendo a nos posicionar de modo seguro frente ao compromisso assumido diante de Deus. A família é a oportunidade que temos para formar valores humanos e cristãos, além de nos aperfeiçoarmos enquanto pessoas. Devemos nos dedicar mais, e investir o tempo necessário à construção dos alicer¬ces desse precioso projeto, pois o resulta¬do compensa.