Artigo

Inovação e Criatividade Como Fatores Motivacionais – XVII

Continuando o artigo anterior, seguiremos falando sobre as fontes de poder segundo Francisco Bittencourt. Encerramos o artigo passado falando sobre os tipos mais comuns de poder através a legitimidade; conhecimento; informação. Esta última com um destaque especial, afinal, informação é poder, vamos então ao poder de persuasão.

A palavra persuasão está totalmente ligada ao fato de convencer alguém a fazer ou adquirir algo que é do seu interesse, inclua nesse curto conceito o fato de convencer pessoas a fazerem o que o persuasivo quer. No programa de Roberto Justos (O Aprendiz) ouvi nada mais nada menos do que nosso querido Nizan Guanaes afirmava uma coisa interessante, ele disse: “a propaganda que não consegue persuadir, não alcançou o resultado”. No mundo da propaganda é assim, mas na dia-a-dia persuasão tem a ver com crença, convicção e, quando você está convicto de algo, você passa a tentar a convencer as pessoas disso e para fechar o ciclo do planejamento de uma decisão, apresentamos o poder de persuasão ou poder pessoal. É um tipo de capacidade profissional de explorar de forma consciente, a apresentação de propostas que possam envolver e seduzir, em sentido amplo, seus interlocutores. Isso pode ser usado nos momentos de discussões, na apresentação de propostas e principalmente no instante de barganhas e trocas de concessões. Assim você impõe sua presença, sua qualificações pessoas e seu domínio sobre o ambiente. A persuasão é um excelente exercício de liderança, ela gera segurança a todas as pessoas envolvidas e possibilita ao líder conduzir sua equipe com maestria. Esta segurança manifesta a partir do momento em que o líder percebe que o seu poder de convencimento está levando todos a resultados eficazes. Quando esses resultados são conseguidos com base na meritocracia e experiência do líder, seus subordinados não se opõem a serem liderados por ele. Mas é importante que se diga que faz parte da abordagem persuasiva provoca reflexões nos interlocutores, isso permite a mudança de posições, revisão de posturas, troca de alternativas, o que pode mudar totalmente o processo decisório. Conclusão: convencer as pessoas fazendo-as entender o âmago da ideia leva-a a refletir sobre alternativas que possa ser que ela não tinha pensado anteriormente, esse é um estágio interessante, mostra respeito por ela e pela opinião dela, o que é muito importante. Isso reforça o papel do bom líder, do bom tomador de decisões, um líder negociador. O ideal é que o líder exerça sua função tentando tornar o ambiente o mais profissional possível, o conhecimento é a principal fonte de poder, o tomador de decisões fica mais forte quando as leva a um patamar de discussões e conclusões contraídas de um ambiente profissional, com mais qualidade e efetividade nos resultados. No próximo artigo falaremos sobre o poder no interior das empresas, atributos e competências pessoais.