Artigo

Inovação e Criatividade Como Fatores Motivacionais – XIX. O poder nas organizações. Liderança, quem a exerce?

Nossa sequência de assuntos sobre “liderança e poder, quem o exerce” chega a seu 19º artigo, por aqui já comentamos que o poder é um grande caleidoscópio que muda de mão de acordo com o poder econômico e social da vez; subjetividades e mecanismos de defesa; posturas motivacionais; autoconhecimento; o poder nas organizações; liderança quem a exerce; persuasão, um excelente exercício de liderança. Hoje o artigo falará sobre o poder no interior das empresas, atributos e competências pessoais, vamos lá.

Toda empresa tem em seu interior, movimentos de poder, isso é notário e até fácil de ser afirmado, mas suas características, atributos e as competências pessoais são os fatores que determinam esses movimentos. Segundo estudiosos e grandes autores são quatro os elementos que se associam ao poder: personalidade; Status Social; competência; autoridade formal.

– Personalidade: faz com que a pessoa seja conhecida de acordo às suas funções, à sua influência, no mudo dos negócios essas características facilitam o exercício do poder, a pessoa desenvolve dinamismo, senso de oportunidade, habilidade em negociar; relacionamento interpessoal e por fim, motivação para o trabalho.

– Status Social: todos sabemos que status social é uma rede de relação que uma pessoa consegue criar, isso é de fundamental importância para o contexto, não devemos desperdiçar.

– Competência: no ambiente de trabalho a competência diz respeito ao vasto conhecimento que algumas pessoas têm ou adquirem da empresa conhecem ao fundo, suas forças, fraquezas e legislação, com isso, todos passam a lhe fazer as consultas – geralmente – sua palavra é a última.

– Autoridade formal: é um tipo de poder e liderança que pode ser “meritocrático” ou não, a posição hierárquica também é fonte de poder, as vezes não o próprio poder dos líderes, mas dos chefes.

No início do nosso artigo lembramos dos pontos importantes que foram citados até aqui, um deles foi afirmar que poder se move conforme as forças do mercado, as pessoas, também se movem conforme os interesses em jogo. Pessoas fazem coalizões em torno de interesses, quando outro interesse aparece, outra coalizão é feita. De coalizão em coalizão, as pessoas se movimentam conforme seus interesses, e cada coalizão revela uma configuração diferente. Como maior exemplo disso, temos com bastante nitidez, a política, o ambiente político é um manancial inesgotável de interesses e coalizões que buscam o seu escopo de forma até mesmo desigual, para não dizer, animal. Mas não se engane, esse fenômeno também está presente nas organizações.

Para provar isso, vamos destrinchar os três grandes instrumentos de poder citado por Galbraith: 01 – poder condigno; 02 – poder compensatório; 03 – poder condicionado. Mas isso ficará para o nosso próximo artigo, o de número 20, até lá e bom Carnaval.