Artigo

Brasil estraçalhado pelo petrolão!

Todos os dias tem sido a mesma coisa: escândalos e mais escândalos do (des) governo Dilma Rousseff vem à tona e sempre aquele que é o mais recente também é muito mais escandaloso que o outro do dia anterior. O povo brasileiro não aguenta mais tanta corrupção, velhacaria e sem-vergonhice.

O “petrolão” (escândalo que atinge a Petrobras e que segundo analistas políticos pode totalizar um prejuízo financeiro 33 vezes maior que o “mensalão”) não para de jorrar canalhices. Num recente debate no “Globo News Painel”, o analista político Murillode Aragão disse que “o petrolão iria estraçalhar o sistema político nacional”. É o que está acontecendo.

As investigações da operação Lava Jato, as decisões do juiz Sérgio Moro, as prisões de muitos poderosos, vão, de pouco em pouco, ampliando as investigações e elevando ainda mais o tenso e perigoso jogo político. E se a prisão de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Refino e Abastecimento, já era um problemão para o governo, a prisão de Renato Duque, exdiretor de Serviçosé um problema ainda muito maior. Mesmo porque, Pedro Barusco, gerente de confiança de Renato Duque, também foi preso e disse que vai colaborar com a Justiça, prometendo até devolver os US$ 100 milhões que disse ter recebido.

Você prestou atenção: um gerente!,um gerente!, embolsou US$ 100 milhões! Avalie, prezado(a) leitor(a)o que não pode embolsar um diretor!Pois bem, nas últimas décadas, apenas para fazer um recorte histórico mais próximo,a República agiu à base do “é dando que se recebe”, ou melhor, através da perniciosa troca de favores entre empresas, políticos e, claro,o governo. A coisa funcionou/funciona mais ou menos assim: políticos ajudavam/ajudam o governo a contratar e financiar obras públicas e eram/são recompensados por isso. Por dentro e por fora. E assim, nesses últimos doze anos, a corrupção, que foi tão retoricamente combatida pela dita “esquerda” petista, tornou-se o meio pelo qual o partido se utilizou/utiliza para manter-se no poder. Em regra, a corrupção foi intensificada e beira o inacreditável… O esquema do “petrolão”, em parte desvendado pela operação Lava Jato,envolve bilhões de reais e, pelo menos, 70 políticos em vias de serem processados no Supremo Tribunal Federal. Até o momento, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma têm conseguido escapar. Mas, não há garantias de que eles não serão alcançados pelas investigações.

A Petrobras está sendo investigada. E embora, tardiamente, (des)Graça Foster, então presidente da empresa, e outros cinco diretores tenham renunciado, as coisas não melhoram em nada! Tudo vai de mal a pior. Por exemplo: o Palácio do Planalto tentou intervir diretamente na reunião do Conselho de Administração da Petrobras, em 28 de janeiro, buscando impedir que a empresa incluísse no balanço financeiro do terceiro trimestre de 2014, as perdas de R$ 88,6 bilhões provocadas pela corrupção. Por diversas vezes a Presidência da República ligou para o ex-ministro da Fazenda e presidente do conselho, Guido Mantega, ordenando-lhe que evitasse qualquer iniciativa de quantificar, oficialmente, a corrupção na estatal. Chega!,tudo isso precisa acabar!

Enquanto isso, o governo não vê a hora de que o carnaval chegue logo, depressa! E daí, a escalada da inflação, o aumento dos combustíveis, a alta do dólar, o desemprego, a falta de infraestrutura, a crise hídrica, o déficit habitacional, a falta de investimentos na Educação e tantas outras misérias pelas quais o país está passando, vão para trás dos trios elétricos e milhões de explorados se espremerão nas ruas, como os bobos da corte, esquecidos de que já vivem estraçalhados pela irresponsabilidade do governo.