Minh’Alma Risonha
Minh’ alma, hoje, tão risonha A sonhar com a bem-aventurança Que ela sempre almeja e sonha Imbuída de não perder a esperança.
Uma alma sem sonhos, é toda medonha Assombroso é o viver e triste é a andança. Sede otimista, antes que a matéria decomponha Minh’alma acredita na boa temperança.
Gozos salutares, sei que viverei sem a vergonha!
De mamãe, agora, me vem a doce lembrança Ela dizia, filha, nunca tenha sua alma tristonha.
Por isso, deito e perfumo o travesseiro e a fronha Com risos da minha alma, floridos, em bonança Que diante de Deus, minh’alma não seja bisonha.