Artigo

Inovação e Criatividade Como Fatores Motivacionais – Síntese I.

No XXII artigo (junho) encerramos a série Inovação e Criatividade como Fatores Motivacionais sugerindo ao gestor que Eliminasse o terreno fértil da resistência à mudança, não deixe nada obscuro em seu plano. Hoje vamos entrar no Cenário Cultural.

Para relembrar vamos usar o efeito de flashback para que todos possam ter uma grande síntese de tudo que foi granjeado aqui.

Em junho de 2013 começamos a falar sobre Inovação e Criatividade como fatores motivacionais, tentando atingir um ângulo diferenciado do que já foi dito até agora por grandes Consultores, enfatizamos dizendo que muita gente acha que a motivação está ligada diretamente a maior ou menor remuneração, um erro comum da avaliação imediatista de algumas pessoas que preferem afirmar sem ter que explicar. A criatividade é uma ciência usada para resolver problemas. Para ilustrar o que estamos afirmando, citamos uma frase do texto de Sylvia Vergara, doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestra em Administração pela Fundação Getúlio Vargas: “Inovação e criatividade são essenciais para o contínuo desenvolvimento e competitividade de uma nação”, e encerrávamos aquele artigo sugerindo um ambiente mais criativo com três dicas para você desenvolver: 1 – Inteligência Emocional, a capacidade de superar as tristezas; 2 – Originalidade e o fim do Ctrl+C/Crtl +V; 3 – Propósito, como combustível interno do foco, para ter + motivação, + resistência de longos prazos.

Dando um salto para agosto, continuamos com o tema principal, mas enfocando um subtema interessante: a diferença entre motivação e estímulo, onde a primeira vem de dentro e a segunda vem de fora. Todos temos um fluxo permanente em nossas vidas, isso implica dizer que a motivação não é um produto acabado, mas um processo que se configura em cada momento. Finalizamos esse artigo citando duas teorias de Victor Vroom: desempenho e recompensa. Não adianta virara a noite trabalhando para entregar um relatório se no outro dia o chefe não elegia, se ele elogiar, a noite perdida vai ter valido a pena.

No terceiro artigo enfatizamos a pirâmide de Abraham Maslow, já bastante conhecida no meio da administração e do RH. A hierarquia das necessidades humanas: na base as necessidades fisiológicas; as secundárias relativas a segurança, proteção; depois começamos a necessitar de casa própria, salário, saúde, aposentadoria, considera afetivo-sociais, de estima e auto-realização. As necessidades afetivo- sociais estão diretamente relacionadas ao desejo de amar e de ser amado, de pertencermos a um grupo. As necessidades de estima estão relacionadas à autoestima, ao desejo de sermos reconhecidos, de termos prestígio e status. As de auto-realização dizem respeito à realização do nosso próprio potencial ou realizar tarefas desafiadoras. Para Maslow, no momento em que as necessidades básicas vão sendo realizadas, as necessidades secundárias e, principalmente, as do topo da hierarquia, vão ficando mais evidentes e desejadas. Logo, a heurística: quanto mais temos, mais queremos.

Em setembro de 2013 nos aprofundamos um pouco nos mecanismos de defesa, que para início os pesquisadores afirmam que são quase sempre inconscientes e que podemos agrupá-los em quatro ordens: psicológicos; sociológicos; químicos e tecnológicos. Racionalização-justificativa que damos para o que sentimos ou fazemos. Se aplica sob medida a fábula de La Fontaine “A raposa e a uvas”. A raposa queria comer as uvas da videira, mas não alcançava, pois estavam no alto. Então racionalizou: – Também, eu não queria, estão verdes.

No próximo mês continuamos com nossa síntese, espero que gostem e usem sem eu dia a dia, pois lhe dar com pessoas é uma arte que precisa ser estudada. Até lá.