Artigo

Inovação e Criatividade Como Fatores Motivacionais – Síntese II

Continuando com as sínteses da série de artigos sobre Inovação e Criatividade como fatores motivacionais, mas antes vamos lembrar o final do artigo de julho onde citamos a fábula de La Fontaine “A raposa e a uvas”. A raposa queria comer as uvas da videira, mas não alcançava, pois estavam no alto. Então racionalizou: – Também, eu não queria, estão verdes.

Em outubro de 2013 nos aprofundamos no vazio das decepções com a identificação de alguns conceitos de mecanismos de defesa que são quase sempre inconscientes e podemos agrupá-los em quatro ordens: psicológicos; sociológicos; químicos e tecnológicos. Vamos relembrar outros mecanismos: Fantasia: A projeção é vermos nos outros, coisa que, em verdade, são nossas. Exemplo: uma pessoa que tem talento para esquecer tarefas e chegar atrasada, quando castigada, costuma projetar – meu chefe me persegue.

Deslocamento. Ocorre quando uma emoção, associada a uma ideia que é, para nós, inaceitável, transfere-se para outra, aceitável. Exemplo: deslocamos nossa raiva descontando em outras pessoas que não têm nada a ver como o problema;

Simbolismo. É a representação de um fato psicológico por outro equivalente. Exemplo: uma mulher sofre assédio sexual e sentindo enorme desdém por quem a assedia, cospe nos chão.

Sublimação. É o processo de descarregar a energia em ações socialmente aceitáveis. Exemplo: uma mulher que quer ter filhos, mas não pode tê-los porque não é casada e está submissa aos valores sociais que não aceita uma produção independente. A solução que ela encontra é criar animais.

Isolamento. Estar só no meio da multidão. São pessoas que nas situações menos propícias, pega um livro e começa a lê como se não estivesse ali, isola-se do mundo que a cerca.

Compensação. É um mecanismo que permite cobrir deficiências pelo desenvolvimento de outras capacidades. Exemplo: alguém que é ruim em redação pode cultivar isso procurando ter uma letra bonita.

Regressão. Significa não se comportar com a idade que se tem. Exemplo: a criança que vai ganhar um irmãozinho que volta a chupar dedo.

No artigo de novembro de 2013 finalizamos os outros mecanismos de defesas, veja:

Apatia. É o ato de não ser contra e nem a favor, um ponto neutro que não se envolve ou não quer se envolver por motivo aparente ou não. Generalização. É o ato de atribuir a um grupo maior de pessoas ou à humanidade, aquelas verdades desagradáveis a nosso ego. Com isso, o que é particular, torna-se universal.

Somatização. Refere-se a algum tipo de doença provocada por conteúdos psicológicos Quem nunca viu alguém dizer que o trabalho gerou uma doença?

Em dezembro de 2013 falamos dos fatores já expostos e dos últimos mecanismos de defesa: S Sociológicos; mecanismos de defesa químicos e mecanismos de defesa tecnológicos. Tudo isso para enfatizar que quando realizamos um bom trabalho, temos a necessidade de um reconhecimento, uma maneira de nos sentirmos importantes no contexto geral. Até setembro.