Artigo

A busca da verdade

Bastou que a 24ª etapa da Operação Lava Jato fosse anunciada, tendo como foco o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que o dólar recuasse, a Bolsa de Valores subisse e as ações da Petrobras (dilapidada pelo petismo) recuperam-se em boa parte de seu valor de mercado. Tais fatos, em si, já seriam bastante para evidenciar que apenas a possibilidade do governo petista se acabar, foi suficiente para que a economia brasileira reagisse positivamente. Ficou muito claro e transparente (coisas que nem o Lula e nem o governo petista conseguem ser) que,de fato, é o petismo que obstrui nosso crescimento econômico.

Ficar discutindo se a condução coercitiva do Lula foi ou não necessária, é inserir uma “cortina de fumaça” ao debate, para se desviar do fato central: o governo petista é o câncer que adoece gravemente o Brasil, levando-o à beira da morte. E isso não é uma retórica a mais. Por exemplo, o Produto Interno Bruto (PIB) divulgado um dia antes dessa 24ª etapa da Operação Lava Jato, teve uma queda de quase 4%(!), a maior nos últimos vinte e cinco anos! Isso sim é relevante se discutir. O mais é perfumaria. O que o Lula quer com esses discursos grosseiros e exaltadinhos é desviar as atenções que recaem sobre ele e o governo, que, em ambos os casos, não conseguem explicar suas ações de maneira minimamente objetiva e clara. Lula quer evitar que se busque a verdade – “Alethea”, denominação dessa etapa da Lava Jato – sobre seu extraordinário enriquecimento, possivelmente ilícito, bem como sobre as ações do governo petista que resultaram na quebradeira econômica do Brasil.

O Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba emitiu uma nota para esclarecer o pedido da condução coercitiva do Lula. Baseado nas argumentações dos advogados de defesa do ex-presidente,que alertavam para o “grande risco de manifestações e confrontos”, o MPF, a fim de garantir a segurança e a ordem pública, solicitou a tal condução coercitiva.O juiz Sérgio Moro, também emitiu nota esclarecendo que: “Houve, no âmbito das 24 fases da operação Lava Jato, cerca de 117 mandados de condução coercitiva… Apenas nesta última fase e em relação a apenas uma das conduções coercitivas determinadas, a do senhor Luiz Inácio Lula da Silva, houve a manifestação de algumas opiniões contrárias à legalidade e constitucionalidade dessa medida, bem como de sua conveniência e oportunidade. Considerando que em outros 116 mandados de condução coercitiva não houve tal clamor, conclui-se que esses críticos insurgem-se não contra o instituto da condução coercitiva em si, mas sim pela condução coercitiva de um ex-presidente da República.Assim, apesar de todo respeito que o senhor Luiz Inácio Lula da Silva merece, esse respeito é-lhe devido na exata medida do respeito que se deve a qualquer outro cidadão brasileiro, pois hoje não é ele titular de nenhuma prerrogativa que o torne imune a ser investigado na operação Lava Jato…”Enfim: todos fazem questão de esclarecer, menos o Lula e o governo petista.

Na semana passada escrevi, e reitero, que: o discurso de “coitadinho do Lula”, traz embutido outra mensagem: investigar o Lula é uma maneira de atacar os mais pobres. Pode?! Os aloprados defensores de Lula tratam-no como um semideus cheio de boas intenções e acreditam que por puro preconceito ele está sendo perseguido. Pode?! Imbuído de uma “autoridade” que, supostamente, o designa como o “defensor dos menos favorecidos”, Lula ataca a oposição, a Justiça, a Polícia Federal, as Igrejas, e o Ministério Público Federal. Ele, simplesmente, atira a esmo, na ilusão de que fazendo muito barulho, talvez consiga desviar as investigações e retarde, indefinidamente, o cerco que dia após dia aperta-o cada vez mais. Para Lula e seus seguidores, tudo é válido, menos perder o poder e as mamatas que esse poder proporciona para ele e sua trupe.

Chega! O Brasil quer o impeachment da Dilma e o fim do petismo! Não há outro jeito: ou o Brasil sepulta o populismo manipulador reimplantado por Lula, que afronta a democracia, dissemina o ódio, e destrói nossa economia, ou será o fim das nossas esperanças por um país que respeite a cidadania, a economia de mercado, a Constituição e o povo!