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Diabetes Mellitus

Desde a Antiguidade, os médicos chamavam de diabéticos os doentes que apresentavam certos sintomas incluindo o sabor adocicado da urina. Em 1 889, Von Mering e Minkowski ao removerem o pâncreas de um cão, tornou-o diabético.

Em 1921, Banting e Best conseguiram extrair do pâncreas de cães uma substância que foi chamada de Insulina. Seis meses após o relatório daqueles dois pesquisadores, a insulina passou a ser usada pelos médicos no tratamento da D. Mellitus.

Com essas considerações o que ocorre no corpo do diabético?

No estômago, os carboidratos (açúcares) complexos são metabolizados em açúcares simples e passam à corrente sanguinea. Como a insulina é um “transportador” do açúcar (glicose) para o interior da célula e, no diabético, ela é insuficiente, a glicose fica circulando no organismo até ser excretada pelos rins. Entretanto, uma parte dessa glicose é transformada em corpos cetônicos e seu excesso levará o paciente à cetoacidose, coma e óbito.

No diabetes juvenil ou tipo l, quando os níveis de insulina são bem baixos, apresenta- se uma excreção exagerada de urina, sede e fome em grau aumentado. Além dessa sintomatologia, podem ocorrer cãibras nas pernas, cansaço, emagrecimento acentuado, visão embaralhada, irritabilidade, desatenção na escola…

No diabetes do adulto ou tipo ll, a sintomatologia não é tão aparente e, na maioria das vezes, o paciente só descobrirá a patologia após um exame de sangue (glicemia).

A diabetes, sendo doença de perfil genético, incurável, progressiva, afeta os olhos, principalmente a retina, podendo levar à cegueira; os rins, o sistema nervoso, a pele, os vasos sanguineos e, neste último caso, pode ocorrer amputação de membros. Não tratada ou mal tratada se conduzirá à grave condição de coma diabético, instalando-se a cetoacidose, devido ao alto teor de corpos cetônicos.

Depois da Segunda Guerra Mundial, pesquisadores alemães sintetizaram os hipoglicemiantes, substâncias químicas que promovem a produção de insulina.

No diabetes juvenil se usará Insulina que também será utilizada nos adultos quando os hipoglicemiantes não der bons resultados. Os pacientes devem estar alerta à queda de níveis da glicose no sangue devido à ação de uma dose alta de insulina ou hipoglicemiante. Ao sentir tontura, suar frio etc. devem chupar um caramelo. A baixa de açúcar é tão perigosa quanto a alta. As pessoas desmaiadas permanecerão deitadas até sua remoção para o hospital.