Confissões
Lamento-me com a Lua
Segredando ilusões,
Logros,
Buscas minhas!
Segredando minhas angústias,
Delírios, alegrias,
Fugas minhas!
Nadando em águas da inocência
A criança, que em mim mora,
Busca a paz em ninhos violentos,
Busca a vida em desertos solitários
Busca a coragem num mar em fúria,
O sonho, alegrias em vestígios de esperança,
Esbarrando-me na arrogância dos malévolos.
As insatisfações anímicas,
Que em mim moram,
Traduzem inquietações
Dos tempos de agora!
Oh! Lua bela!
Que selas vida,
Alma, tantas coisas belas!
Compreendes meus lamentos
E com tua pureza
Clareias meus caminhos
para que eu não tropece… não me perca
Na escuridão,
Na insensatez
Desse pecaminoso,
Violento, Mundo de agora!