Entrevista

Entrevista com João Batista de Paula, jornalista e escritor.

O entrevistado desta edição do Jornal DIREITOS é o jornalista e escritor João Batista de Paula, popular João de Paula, cearense de Uruburetama, há 26 anos vivendo em Itabuna, onde recebeu o Titulo de Cidadão Itabunense em 1998. Autor dos Livros Você é Importante; A Bíblia do Inconveniente – O impossível Acontece; Viva Bem – Que Deus lhe Ajude a Gozar; Proibido Ler – A Bela Face do Mal; e a Piada do Dia. Os Livros do Jornalista já foram parar nas mãos de brasileiros que residem na Alemanha, Suíça, França e Portugal. João Batista recebeu Troféus da CDL de Imprensa, Literários e Prêmios Empresariais. Ele fala nesta entrevista – entre outras coisas – do poder da gratidão e do riso para viver bem.
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JORNAL DIREITOS – Seus livros são voltados para que gênero literário?

João Batista de Paula – Humor, mensagem de otimismo, criticas e lições que engrandeçam o dia-a-dia do cidadão. Procuro seguir o exemplo de Deus que escreve certo em linhas tortas.

DIREITOS – Quem são seus exemplos de Vida?
JBP – Jesus Cristo e os japoneses com suas filosofias de humildade, espiritualidade, resistência, simplicidade, dedicação e amor. Tenho dito: A bondade é como a flor fica bem em qualquer lugar. O servir espontâneo conquista a pessoa e sua gratidão.

DIREITOS – Suas mensagens têm objetivos de criticar, ensinar e orientar?

JBP –São gotas de luz para quem ler: não confundindo humildade com pobreza. Adoro ver pessoas felizes, atentas, espertas e sinceras, sem a falsa ilusão do elogio.

DIREITOS – Quais suas fontes inspiradoras para escrever tantas frases, piadas e mensagens?

JBP –Leio ditados populares. O essencial é o efeito sentir-se bem e ampliar os conhecimentos. “Mantenha-me limpo para que ninguém fique sabendo o que houve entre nós; e” Não sou 100% inútil. Sirvo de mau exemplo”. Na verdade, o mal está em como reagimos a ele.

DIREITOS – Você tem paciência ao enfrentar as chamadas filas indianas?

JBP – Tenho. Temos muito a ganhar em saber esperar; ceder para conquistar; perder para ganhar. Qualquer lugar é um ótimo lugar para ser um excelente exemplo.

DIREITOS – Você acredita na bondade das pessoas? O que é a Campanha
Muito Obrigado?

JBP – Acredito nas pessoas de fé, na boa amizade, na sinceridade, na lealdade, na fidelidade, na esperança de Dias Melhores.
Por que agradecer a Deus e as pessoas; as virtudes geram benefícios para a vida. Lancei a Campanha do “Muito Obrigado” visando a realização de boas ações, despertando a gratidão das pessoas para alcançar a felicidade. Conquiste, diariamente, uns dez “muito obrigado”; e a vida vai ficar muito mais feliz. Precisamos exercer a pratica da bondade e da gentileza.

DIREITOS – Você sendo otimista tem que excluir os pessimistas?

JBP – Não. A verdadeira liberdade respeita a liberdade alheia. Cada um tem o que aprimorar e aprender com o outro. Ninguém é seu amigo ou inimigo; o outro é, apenas, um instrutor. Tenho os pés no chão e os olhos no futuro, procuro viver bem, irradiando felicidade, boa amizade, simpatia e dedicação, colocando sentimento nobre no que proponho realizar para mim e para os outros.

DIREITOS – Por que você diz que seu slogan é causar inveja e muita admiração?

JBP – Por que ninguém quer se associar ao miserável; ao pobre de espírito e de bens. Sempre sigo a linha do poder positivo e da auto-ajuda. Acrescento “Sucesso que se sucede, sucessivamente, sem cessar”. Este tem sido meu slogan e de minha amorosa esposa Expedita Maciel, objetivando valorizar o que é bom e belo; compartilhando com as outras pessoas. Acredito que não existem escolas para ensinar a ninguém a ser feliz. Não existem atalhos para a verdadeira felicidade. Temos que ser espelho ou exemplo.

DIREITOS – Por que você usa sempre esta apelação: “Compre meus livros para que eu fique mais rico”?

JBP – Ficar rico é o sonho de todos. Não esquecendo de que nem só de pão vive o homem. Pegue uma cédula de cem reais e amasse, pise nela, em seguida jogue a mesma na cesta de lixo. Ela não perde o valor.

DIREITOS – E essa história de dizer que o dinheiro não é tudo?

JBP – Não é mesmo! Existem o carro, a casa, a jóia. Quem diz que o dinheiro não é tudo; é porque nunca pode comprar o que sempre quis.

DIREITOS – Você é um escritor bem sucedido?

JBP – Claro! Encontro riqueza nas pequenas coisas. A maior riqueza de um homem é seu exemplo de vida, seu comportamento na sociedade, zelador das boas maneiras e dos bons costumes. É o respeito ao pai, mãe, aos amigos e a sociedade. Aprendi cedo: “A desonra é como a cicatriz numa árvore; cresce ao invés de desaparecer”. Tenho ficha limpa. Estou sempre dando boas gargalhadas, mesmo parecendo um abestado. As pessoas bem sucedidas comemoram; enquanto os perdedores se justificam.

DIREITOS – O que você escreve como suporte de sua vida?

JBP – Deus, Saúde e Dinheiro. A felicidade e a Harmonia do meu lar doce lar, que chamo de Hotel Bom Sossego. Não existe melhor lugar do que a própria casa da gente. Nem Hotel cinco estrelas, pois, não é todo meu.

DIREITOS – Você sempre faz critica aos puxa-sacos. Por quê?

JBP – Porque quando você está numa boa posição social; os puxa-sacos estão com você, aplaudindo, rindo à toa. Quando você fica sem lenço e sem documento acaba chorando sozinho, não tem nenhum deles por perto para lhe doar ou vender lenço. São seus argumentos: “Existem duas pessoas que eu amo nesta vida: Você e quem você indicar”.

DIREITOS – Qual a frase do dia?

JBP – Do fundo do poço a única saída é para cima.

DIREITOS – Qual a melhor situação: Ser famoso sem dinheiro ou ter
dinheiro sem ser famoso?

JBP – Acredito que cada coisa tem o seu sabor todo especial. Melhor é saber viver, sonhar e ter boas perspectivas de vida, ter gratidão a Deus em poder contemplar mais um dia, ficar perto de quem você mais ama. De bem com a vida a gente sempre vence, com ou sem fama todos querem chegar aos céus; a entrada e a saída da vida é igual para todos.

DIREITOS – O Poder do riso é forte para atrair o bem?

JBP – O poder do riso pode ser um excelente matador de ervas daninhas. Fiz um álbum com mais de cem fotos, ilustrando ditados populares com doses de humor: Tirando Leite das Pedras; Batendo prego em mamão Maduro; Tapando o Sol com a Peneira; Amarrando cachorro com lingüiça; pintando o sete; Tal pai, tal filho; João-Dita- O santo do pau oco. Há sempre um motivo para estarmos de bem com a vida. Quando você estiver no Paraíso, por exemplo, lembre-se de mim. Esta foi a frase do
Bom Ladrão.