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Colégio Estadual Félix Mendonça de Itabuna é destaque no IDEB

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O Colégio Estadual Félix Mendonça (CEFM), fundado no dia 1º/8/1973, portanto, acaba de completar 47 anos de existência, localizado na Rua da Frente, s/nº, no bairro do Sarinha Alcântara, em Itabuna, sul da outrora região cacaueira, tem sido uma referência educacional para o Estado da Bahia, colecionando uma série de prêmios desde o ano de 2013, entre eles, o de Escola-Destaque estadual 2013, quando o colégio foi selecionado para representar a Bahia nos Estados Unidos.

A unidade escolar também ganhou o prêmio de Intercâmbio ao Reino Unido como Escola Destaque Estadual.  E durante dois anos consecutivos (2013 e 2014), conquistou também o Prêmio “Melhor Escola Pública”, concedido pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), através do programa “Objetivos do Milênio”. Além disso, ficou em 1º lugar como Escola Cidadã do Projeto Lápis na Mão, da TV Santa Cruz/Rede Globo, sendo que dois dos seus alunos, inclusive conquistaram o 1º e o 2º lugar na modalidade redação. E ainda ganhou o Selo Gestão Ouro e o Certificado de Reconhecimento à Qualidade de Ensino e Aprendizagem, ambos conferidos pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC-BA).

A qualidade do seu ensino, que é reafirmada pelo bom desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), coisa rara em escola pública no país, faz com que o colégio tenha uma grande procura por vagas pela comunidade a qual está inserida, bem como por moradores de outros bairros da cidade.

Neste ano, o resultado do IDEB mostrou, mais uma vez, que o Colégio Estadual Félix Mendonça conquistou um dos melhores índices da rede estadual da Bahia, de 4,7 para o Ensino Médio, acima da meta nacional, que é de 4,3. Para a diretora da unidade escolar, Rosemeire (Rose) Guerra, que recentemente foi homenageada no livro: “Jornal DIREITOS, 12 anos de História… Entrevistas” (Direitos Editora), do jornalista-advogado, Vercil Rodrigues, que também é professor de História a mais de duas décadas dessa unidade escolar, “o bom desempenho está atrelado a um conjunto de fatores, como os projetos pedagógicos desenvolvidos que visam potencializar as competências e habilidades dos estudantes e isto envolve o lado emocional”.

“Ao longo do ano, são desenvolvidos projetos que resgatam a autoestima, pois os estudantes precisam se sentir acolhidos e estimulados e, assim, realizarem os exames com autonomia e segurança. Também desenvolvemos projetos de leitura que envolvem todas as áreas do conhecimento, pois a leitura é o mecanismo que alicerça a desenvoltura, o protagonismo dos discentes. São realizadas, periodicamente, ações diagnósticas para perceber o nível e o ritmo de aprendizagem de cada um para, então, adaptar as intervenções e aulas no contraturno”, declarou Rose.

Ainda segundo a gestora, o engajamento e o compromisso de toda a equipe pedagógica também são outros diferenciais da escola. “As ações realizadas pela equipe do colégio se baseiam em focar na aprendizagem dos estudantes para oferecer uma formação plena que realize os objetivos pessoais de cada um”, afirmou, ao destacar ainda a fundamental participação e envolvimento da família no acompanhamento escolar dos estudantes. “Um ponto forte que deve ser levado em consideração é a participação da família na vida escolar dos estudantes. O acompanhamento e o monitoramento na vida escolar fazem a diferença”, acrescentou.

Neste momento de pandemia pela coronavírus (Covid – 19), o colégio continua, de forma voluntária e solidária, mantendo o vínculo com os estudantes e as famílias, por meio de atividades online. Quem não pode acessar as salas virtuais, a unidade escolar disponibiliza conteúdos impressos para fortalecer as aprendizagens. “A família é a nossa forte parceira. Comprometida com as ações escolares propostas, a família dá vida à escola e sentido aos objetivos de seus filhos. Quando a escola e a família andam de mãos dadas, percebe-se o reconhecimento dos segmentos e o rumo da educação”, acrescentou a gestora.

IDEB – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é um indicador criado pelo governo federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. E foi foi criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) no âmbito do Plano de Desenvolvimento da Educação para medir a qualidade de ensino no território nacional. E o seu índice é calculado através do rendimento escolar (aprovação e evasão) no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e na Prova Brasil.