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Hospital Municipal de Caetité comemora primeiro mês de funcionamento com índices bastante satisfatórios

Caitité

Com exatamente um mês de funcionamento, a UNACON, unidade de tratamento à COVID-19, no município de Caetité, comemora índices bastante satisfatórios na qualidade e serviços prestados à população.  “Dos 125 atendidos, tivemos 84 altas hospitalares, com pacientes que se recuperaram e retornaram ao convívio familiar”, comemora Dr. Allan Azevedo, Diretor Médico. “Para nós tem sido muito satisfatório fazer parte da solução de um momento crítico como este, graças à união entre o Governo do Estado, a Prefeitura Municipal de Caetité e a Fundação Gonçalves Sampaio, que viabilizaram a abertura desses leitos”, comenta Kael Santos, Diretor da FGS.

Ao todo, a UNACON contabiliza 125 atendimentos, com taxa de mortalidade de 9,6%. Já a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), tem um total de 37 admissões, com taxa de mortalidade em 29,72%. Esmiuçando um pouquinho mais os números da unidade que atende Caetité e região, temos um total de 24 pacientes que utilizaram/utilizam ventilação mecânica, com os pacientes ainda em tratamento e 11 óbitos. Assim, a taxa de mortalidade dentre eles é de 45,83%. Considerando somente pacientes cujo desfecho já foi definido, a taxa de mortalidade da UNACON é de 68,75, índice satisfatório a nível nacional.

Explicando os números nacionais:

Tendo como fonte o Correio Braziliense, dados compilados pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) apontam que um a cada três pacientes de coronavírus (36,6%) morreu após precisar ser internado na UTI durante a pandemia. Proporcionalmente, a mortalidade é maior na rede pública, com taxa de 52,9%, conforme o levantamento. Já nos hospitais privados, o índice de óbitos é de 29,7%.

Já o conhecido e renomado BBC News diz que uma primeira pesquisa sobre mortalidade de pacientes de covid-19, publicada na revista médica The Lancet Respiratory Medicine, revelou que quase 80% dos doentes intubados no Brasil entre 16 de fevereiro e 15 de agosto de 2020 morreram, e que para esse levantamento foram analisados dados de 254 mil internações.

“Os dados de morte por intubação em 2021 não estão consolidados, mas as informações disponíveis sobre morte hospitalar apontam para um aumento significativo da mortalidade”, disse à BBC News Brasil o pesquisador da Fiocruz Fernando Bozza, chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Medicina Intensiva do Instituto Evandro Chagas.