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Alba apoia empreendedoras e facilita a vida do servidor

Feira realizada na ALBA trás empreendedores que comercializam os mais variados artigos e produtos

Pudim de licuri. Alguém já ouviu falar, quem já provou? A inusitada iguaria faz parte dos produtos à venda na barraca de Geisa Neves Sacramento, na Feira da ALBA desta semana. Como ela, mais outros 27 empreendedores comercializam os mais variados artigos, nas 14 barracas distribuídas ao longo do corredor que leva ao refeitório da Casa Legislativa.

Segundo Geisa, a incursão no setor do empreendedorismo começou depois de conhecer a agricultura familiar, quando trabalhava na Secretaria Desenvolvimento (SDR). Em 2020, na pandemia e desempregada, começou a fazer pudins, explorando os mais diversos sabores, até chegar a 32 tipos. No entanto, a receita do famoso pudim de licuri foi uma descoberta do seu marido, Felipe Amorim, após três meses de experimentos. “Ele pegou uma receita da avó e foi alterando. Foram necessários muitos testes de textura, sabor, qualidade, até chegar ao ponto certo”, contou.

Para a comerciante, que expõe na ALBA pela quinta vez, participar da feira “é uma experiência muito boa, pela oportunidade. Quando não estou na feira, vou de sala em sala, o que torna o trabalho mais cansativo, mais exaustivo”, considerou.

Entre as pessoas que se tornaram fãs do pudim de licuri, a servidora da Prefeitura de Salvador, Denise Reis, veio à ALBA na segunda-feira (4) para participar de uma audiência pública sobre políticas públicas para pessoas com fibromialgia. Ao passava pela feira, viu os potinhos na geladeira, e se entregou à curiosidade de provar do manjar. “Tentei resistir, mas não consegui. Eu não conhecia esse pudim, provei e amei. Não é muito doce, nem enjoado”, atestou.

MINISHOPPING

Além dos quitutes de Geisa, nas demais barracas o servidor tem inúmeras opções de compra. Sílvia Félix, por exemplo, comercializa eletrônicos, garrafas térmicas, umidificadores, carregador portátil, fones e cabos para celular; Maria Clara Santos vende semijoias produzidas por ela e roupas femininas; e Mariana de Souza Almeida, plantas, vasos de barro e óleos essenciais. Para elas, a Feira da ALBA é muito importante, por oportunizar a exposição e a venda dos seus trabalhos e novos relacionamentos comerciais.

“Um verdadeiro mini shopping” é a barraca da servidora Tcheny Brito, antiga funcionária da Casa. Nela, o servidor pode encontrar perfumes a eletrodomésticos, sombrinhas, mochilas, roupas, lingerie, cintos, sapatos, entre outros produtos. E se o comprador não encontrar o que procura, ela trata de ir atrás, para satisfazer, conquistar e manter o freguês.

“Tenho prazer em ver a outra pessoa feliz, providencio o que o servidor necessita. Minha satisfação de vendas é de ver meu cliente bem”, afirmou.

Um dos fregueses de Tcheny, o servidor coronel Rivaldo comprou, desta vez, uma sombrinha para presentear a esposa. Contumaz visitante da feira, ele a considera muito necessária para o trabalhador da Casa, “porque a vida fica mais prática, pela facilidade em adquirir produtos, sem ter que se deslocar até um shopping ou loja”, defendeu. (Ascom da Bahia)