Direto da Assembleia Legislativa da Bahia
O pequeno expediente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), desta quarta-feira (6), foi dirigido pela deputada Olívia Santana (PC do B) e pelo deputado Marcinho Oliveira (UB), que permutaram a presidência durante a sessão. O horário contemplou a fala das deputadas e deputados inscritos, que repercutiram suas agendas, além de trazer suas pautas e posicionamentos.
Marcinho Oliveira (UB) relatou que luta em defesa do povoado do Departamento, comunidade quilombola em Itatim, cujas terras, à margem da BR-116, são objeto de ação de desapropriação pela ViaBahia. Ele anunciou ainda que fará audiência, na Sema, para tratar sobre canteiros, impedidos de trabalhar em pedreiras locais, por morosidade da ANM.
Raimundinho da JR (PL) se somou às queixas do colega sobre concessionárias de rodovias na Bahia, encadeando críticas sobre os serviços da ViaBahia. O liberal relatou visita recente à passarela da BR-324, cuja parte da estrutura desabou, constatando riscos para transeuntes, além de péssimas condições na BA-093, sob responsabilidade da Bahia Norte.
Dr. Diego Castro (PL) relatou o caso de beneficiário do Planserv que teve seu atendimento negado em unidade de saúde, afirmando ainda que os 4% de aumento na contribuição dos usuários não trouxe melhorias reais ao plano. Ele também saudou a presença, nas galerias Paulo Jackson, do pré-candidato a vereador em Eunápolis, Bruno do Trigo.
Rosemberg Pinto (PT) contraditou a fala do liberal, ressaltando, segundo ele, que nenhum outro estado brasileiro tem um plano de saúde ao modo do Planserv, sendo inclusive maior que o ofertado pelo Governo Federal. O petista também reforçou que a legislação brasileira determina que nenhum hospital pode deixar de receber paciente em situação de emergência.
Fátima Nunes (PT) registrou sua participação, junto com outras deputadas, pela manhã, em ato pacífico de mulheres em solidariedade à prefeita Moema Gramacho e à presidente da Câmara, Naide Brito, em Lauro de Freitas. Segundo a parlamentar, ambas lideranças foram vítimas de ataques misóginos por parte de um vereador local, de quem preferiu omitir o nome. (Ascom da Alba)