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Novo complexo de laboratórios da Uesc está em fase de conclusão

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Novo prédio do CPBIO vai adequar a infraestrutura física para os programas já existentes

O prédio que vai abrigar o Centro de Pesquisas em Biodiversidade (CPBio) da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), está em fase de conclusão devendo ser entregue a comunidade acadêmica nos próximos meses. Com dois pavimentos, o espaço terá 30 laboratórios para pesquisas em Biodiversidade, incluindo Ecologia, Botânica, Zoologia e Genética, em cerca de 2.500m² de área construída. Vai abrigar, além de laboratórios, as Coleções Zoológicas da Universidade e a sua curadoria.

De acordo com o reitor da Uesc, Alessandro Fernandes “o CPBio tem como objetivo adequar a infraestrutura física para os programas já existentes, elevando-se a Instituição ao nível de Centro Internacional de Excelência em Ciência e Tecnologia na área de Biodiversidade. Essa obra foi idealizada em 2012, com custo estimado em R$ 4 milhões, dos quais, R$ 3,5 milhões seriam aportados pela Finep e R$ 500 mil pela Universidade. Em 2020, a Pró-Reitoria de Pesquisa de Pós-Graduação (Propp) da Universidade solicitou a inclusão da obra no orçamento para 2021 tendo o seu valor atualizado para cerca de R$ 13,5 milhões porém, mesmo com o processo de licitação iniciado, a Finep anunciou o cancelamento do convênio”, disse o reitor.

Alessandro Fernandes ressaltou que a Reitoria buscou reuniões com os diretores e técnicos da agência de fomento, defendendo a importância da manutenção da obra, bem como garantindo recursos para a sua execução, na ordem de R$ 9,5 milhões, cabendo à Finep o aporte de R$ 4 milhões. “A construção de mais um espaço para a pesquisa é uma grande conquista para os docentes, discentes e técnicos administrativos, beneficiando assim a sociedade em geral”, destaca.

Conforme a professora Eliana Cazetta, gerente de Pós-Graduação, “o centro terá um papel fundamental para integração das pesquisas desenvolvidas em diferentes áreas do conhecimento, mas com um enfoque em comum que é a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento regional sustentável. Trata-se, portanto, do investimento institucional em uma das áreas de conhecimento consideradas estratégicas para o país”.

Segundo a professora, um centro integrado com todas as coleções científicas, incluindo as zoológicas e o herbário da Uesc, insere a instituição no importante polo de visitação de pesquisadores de outras instituições nacionais e internacionais envolvidos no estudo da biodiversidade da Mata Atlântica, e oferece uma excelente oportunidade de intercâmbio e colaboração em projetos científicos entre pesquisadores.

Esta infraestrutura vai permitir o reconhecimento da Uesc como instituição fiel depositária de material biológico, de acordo com a legislação vigente, e consolidar a instituição como centro de pesquisa e extensão no nível regional e nacional.